Polícia aguarda decisão da justiça para prender suspeito de matar médico

Crime ocorreu no dia 24 de julho, na comunidade de Lontra da Pedreira, na zona rural de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A Polícia Civil do Amapá aguarda uma decisão da Justiça para prender Hernandes Pereira dos Santos, principal suspeito da morte do médico Jailson de Amorim Mariano, de 32 anos, que foi espancado a pauladas.

As agressões ocorreram quando a vítima retornava de um passeio com a família da comunidade de Lontra da Pedreira, na zona rural de Macapá, no último dia 24 de julho.

O médico teve a morte cerebral anunciada seis dias depois, no dia 30, no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL) – um dos locais aonde Jailson trabalhava.

De acordo com o delegado Wellington Ferraz, da Delegacia de Homicídios, ainda na sexta-feira (29), após diversos depoimentos, foi pedida a prisão do suspeito.

Hernandes é o principal suspeito

“Ficou evidenciado detalhes de como teria sido a agressão desse autor, que teria culminado com a morte da vítima. A vítima estaria saindo desse balneário quando teve um princípio de confusão onde tiveram várias pessoas envolvidas”, contou Ferraz.

Ainda segundo ele, a vítima desmaiou com uma paulada.

Quando a prisão foi pedida, o investigado responderia por tentativa de homicídio, entretanto, com a morte cerebral, o crime passa a ser de homicídio.

O delegado explicou, segundo os depoimentos, porque apenas a prisão de Hernandes foi solicitada, mesmo com outros agressores envolvidos.

Delegado Wellington Ferraz está à frente do caso

“Os outros envolvidos participaram da confusão, mas não tiveram uma ligação direta com a ação desse indivíduo. A confusão já havia cessado, separado, o médico já estava com o cunhado, que também é médico, e a família, quando esse indivíduo [segundo depoimento] teria se afastado, pegou essa madeira, se aproveitou que o médico estava de costas, e efetuou esse golpe. A ação dele foi pontual, isolada, fato que teria gerado sim as consequências que gerou a morte da vítima”, acrescentou o delegado.

Agora a polícia aguarda a decisão judicial.

Seles Nafes
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