Dever de investigar Furlan é da procuradoria eleitoral, diz CNMP

MP Estadual reivindica direito de apurar crime de compra de votos onde um dos investigados é promotor de justiça e irmão do prefeito
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Por SELES NAFES

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu que cabe à Procuradoria Eleitoral (órgão federal) investigar a suposta compra de votos na eleição de 2020 pelo então candidato Dr Furlan (sem partido). A decisão ocorreu em processo onde o Ministério Público Estadual reivindicava essa prerrogativa.

Além do prefeito, um dos membros do MP, o promotor de justiça João Furlan, é um dos investigados pela Polícia Federal e Procuradoria Eleitoral. O promotor foi alvo da operação do dia 29 de julho, que cumpriu mandados na casa dele, do prefeito e no gabinete de Furlan na prefeitura (foto acima).

Ontem (20), o CNMP arquivou o processo de Conflito de Atribuições defendido pelo Ministério Público do Estado do Amapá contra a Procuradoria Regional Eleitoral.

O MP Estadual queria o direito de tocar as investigações que estavam paralisadas por conta do debate acerca da competência.

Promotor de justiça João Furlan é um dos investigados no inquérito que apura compra de votos para o irmão na campanha de 2020

Certidão com a decisão unânime do CNMP

O relator do processo no CNMP chegou a votar pela manutenção da competência com o MP Estadual, mas depois de muita análise houve consenso sobre a matéria, e a decisão ocorreu por unanimidade.

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