Absolvidos, acusados de roubar arma de policial buscarão indenização

Alan e Izan (nas duas pontas) com o advogado Jones Gomes. Defesa argumentou que os acusados agiram para proteger pessoas que estavam numa festa onde o policial estava embriagado
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Por SELES NAFES

Depois de amargar dois meses de prisão preventiva, os dois acusados de roubar a arma de um policial militar do Amapá, que estava embriagado numa festa, foram absolvidos pela justiça. A decisão foi do juiz Diego Araújo, da 1ª Vara Criminal de Macapá, no último dia 18.

O magistrado acatou a tese da defesa de que a arma foi tirada do policial pelos dois acusados para proteger as pessoas que estavam numa festa. O fato ocorreu na madrugada de 7 de maio deste ano no Bairro Jardim Felicidade II, na zona norte de Macapá.

Inicialmente, o caso foi tratado como roubo e lesão corporal. O policial militar de 30 anos alegou que havia saído de uma festa na casa dos pais quando foi abordado por quatro criminosos que o espancaram e roubaram o armamento.

Alan Richardson Amaral da Silva e Izan Silva de Oliveira foram presos, e só foram libertados após pedido de relaxamento feito pela defesa. No decorrer do processo, a defesa comprovou que no mesmo dia os acusados entregaram a arma no comando geral da PM, e que agiram para proteger pessoas da festa e a eles mesmos.

A tese de impossibilidade do crime foi acatada pelo Ministério Público e pelo juiz Diego Araújo. Para o magistrado, o ocorrido foi em decorrência de “culpa exclusiva da vítima”.

O juiz enfatizou que o policial fora de serviço teve atitude desqualificada, e de posse de uma arma de fogo ficou embriagado e passou a representar perigo a quem estava na festa e a populares que estavam do lado de fora.

O advogado de defesa, Jones Gomes, adiantou que os acusados pretendem buscar a reparação pelo dano sofrido.

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