Acusado de estuprar criança por dois dias aguarda decisão da Justiça

Crime teria ocorrido em um matagal nos arredores do Conjunto Habitacional São José, no Bairro Buritizal, na zona sul de Macapá.
Compartilhamentos

Por OLHO DE BOTO

O homem de 28 anos preso na noite de quinta-feira (27) acusado de estuprar, por dois dias, uma criança de apenas 11 anos, aguarda audiência de custódia para saber se será solto ou permanecerá preso.

O crime ocorreu no Bairro Novo Buritizal, na zona sul de Macapá, nos dias 26 e 27, quarta e quinta-feira. O caso foi apurado pela delegada Marina Guimarães, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DCCM).

Segundo ela, a vítima contou que saiu de casa na quarta-feira (26), por volta de 7h e quando retornava, às 10h, foi abordada pelo homem que a forçou a ir até uma área de mata e, lá, a estuprou.

Com medo de voltar para casa, a criança dormiu na casa de uma amiga que mora próximo ao local do crime. Lá permaneceu até o dia seguinte, quinta-feira (27). Neste período, não deu nenhuma notícia à mãe, que já havia postado em redes sociais que a filha havia desaparecido e avisado à polícia.

Daniel Sena diz estar sendo confundido. Fotos: Olho de Boto/SN

Às 19h de quinta, segundo relatou a delegada, a menina retornava para casa, quando passou em uma praça no mesmo bairro onde o crime havia ocorrido, e lá avistou o acusado, que quando a viu, novamente a abordou. Ele fez a menina sentar consigo na arquibancada ao redor de um campo de futebol, onde começou a tocar os seios dela.

“A todo tempo ele a ameaçava, que se ela gritasse, fugisse, ou fizesse qualquer coisa para chamar a atenção, ele iria fazer o que ela não queria. Com muito medo, ela começou a lacrimejar. Nesse momento, viu passar um amigo, criou coragem, e correu até ele. E contou o que havia acontecido e que um homem estava a seguindo”, relatou a delegada.

Foi nesse momento que populares se aproximaram e perguntaram o que estava ocorrendo. As crianças contaram a eles, que correram, detiveram o acusado e acionaram a PM.

O caso foi apurado pela delegada Marina Guimarães, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher

“O simples fato de tocar as partes da criança já configura estupro de vulnerável. Mas como ele manteve relações com ela no dia anterior, é um crime continuado”, explicou a delegada.

Daniel Sena de Oliveira foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e ato libidinoso. Em depoimento, segundo Marina Guimarães, ele se contradisse várias vezes.

Segundo a polícia, Daniel já tem duas passagens por tráfico de drogas.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!