Segundo turno: voto não é espetáculo

Processo eleitoral resultará em como serão encarados nos próximos quatro anos problemas econômicos e sociais
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JÚLIO MIRAGAIA

O terreno preparado para o segundo turno das eleições presidenciais, no próximo dia 30 de outubro, é o pior possível do ponto de vista das propostas.

Há uma “neblina política” nas redes sociais que impede de vermos os candidatos e suas militâncias debatendo o que realmente importa: solução para o crescimento econômico, para a geração de emprego e renda e para que o país deixe o mapa da fome ou que deixe de amargar índices vergonhosos na saúde, na educação ou no saneamento básico.

Infelizmente, a pós-verdade, o nós contra eles e as enxurradas de fakenews parecem importar mais do que os enormes desafios que temos pelos próximos quatro anos, independente de quem irá governar.

A democracia não pode seguir sendo tratada como esse espetáculo retórico, estético e irresponsável. Há muito mais em jogo e que envolve todos nós.

Mais do que digitar números e apertar o botão verde, que no dia 30 de outubro sejam depositados nas urnas julgamentos e expectativas sobre nossos verdadeiros problemas e não delírios temperados com pitadas de realidade.

Seles Nafes
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