Advogada alvo da Queda da Bastilha alega que teve AVC

Apesar das alegações, ministro Jorge Mussi manteve prisão domiciliar
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Por SELES NAFES

A advogada Verena Corecha, presa na Operação Queda da Bastilha, teve negada a revogação da prisão pelo ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa alegou, entre outras coisas, que a advogada teve um AVC pouco antes da prisão.

Verena já cumpre prisão preventiva em regime domiciliar amparada por uma liminar da vara que expediu os mandados de prisão da operação, realizada no dia 14 de setembro.

O Gaecco e a PF investigam um esquema que conseguia atestados e laudos médicos falsos para beneficiar chefões do crime presos no Iapen, entre eles Ryan Richelle, o Tio Chico, líder da FTA.

Verena é acusada de organização criminosa, tráfico de drogas, corrupção passiva e prevaricação. Ela chegou a ir para o Iapen, mas foi beneficiada com a prisão domiciliar, enquanto aguardava decisão do STJ.

A advogada alegou ter a guarda dos dois filhos menores de 12 anos, e ser responsável pela mãe idosa que precisa de cuidados médicos constantes. Consta ainda na relação de argumentos que quando estava presa no Iapen ficou na enfermaria do presídio em virtude do AVC que tinha sofrido no dia 22 de setembro.

Na prática, a decisão não muda em nada a situação de Verena, que continua em casa sendo monitorada enquanto o processo é instruído. Ela não foi a única advogada alvo da operação. Ana Karina Matos também foi presa, mas desde o início foi beneficiada com o regime domiciliar.

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