Por ANDRÉ SILVA
Os manifestantes que estão acampados na rodovia Duca Serra, próximo ao entroncamento Macapá/Mazagão, disseram que vão permanecer no local, mesmo depois do pronunciamento do presidente Jari Bolsonaro (PL) na tarde desta terça-feira (1).
Eles estão concentrados na altura do Trevo que dá acesso as cidades Mazagão e Santana desde a manhã de segunda-feira (31), um dia depois das eleições. Mas para eles a apuração, que finalizou com a vitória do candidato Lula (PT), não foi justa e parece não ter acabado.
O movimento é composto por caminhoneiros, jovens e adultos – alguns levaram seus filhos crianças para o acampamento. Com barracas armadas, faixas pedindo intervenção federal, eles passam o dia cantando o hino nacional e músicas de protesto e compartilhando informações do movimento em grupos de Whatsapp e Telegram.
Além disso, os manifestantes estão programando um ato para esta quinta-feira (2), em frente ao 34º Bis, localizado no Bairro Alvorada, início da zona oeste de Macapá.
A pedagoga e empresária Oneide Chaves Almeida disse que está com a família inteira no local desde o início do movimento e que mesmo depois do pronunciamento do presidente – que não endossou o movimento e nem reconheceu a derrota – vai continuar acampada com os outros manifestantes.
“Nem se ele falasse que era pra gente parar, a gente continuaria. Queremos o Brasil Livre dessa corrupção. Não aceitamos ladrões no poder”, disse a pedagoga.