Após dois anos, acusado de matar a namorada grávida é preso em igreja

Crime ocorreu em dezembro de 2020, no Conjunto Macapaba, na zona norte de Macapá. Ed Sorvetinho foi preso em Barcarena (PA).
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Por RODRIGO ÍNDIO

Uma ação conjunta das polícias do Amapá e do Pará, prendeu o acusado de assassinar a namorada grávida, Ingridy Cordeiro da Silva, de 27 anos, em 11 de dezembro de 2020, em um dos apartamentos do conjunto Macapaba, na zona norte de Macapá.

Edigelson Andrade da Silva, o Ed Sorvetinho, de 24 anos, estava foragido desde o crime. Na época, a delegacia que investigava o caso descobriu a sua identidade e solicitou sua prisão.

De acordo com o delegado Fábio Araújo, há cerca de 2 meses, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da polícia amapaense recebeu informações de que ele estava no interior do Pará.

“O nosso setor de inteligência passou a monitorá-lo à distância, nós sabíamos que ele estava numa cidade que se chama Barcarena [PA], mas não sabíamos o local que ele residia lá. Então, foi feito um contato com a delegacia do local, de Vila Cabanos, com o Dr. Rosemberg. Ele assumiu essa ação em campo e conseguimos identificar que ele [acusado] frequentava uma igreja”, disse o delegado.

Ed Sorvetinho vai aguardar recambiamento em um presídio no Pará

Delegado Fábio Araújo, chefe da CORE. Foto: Rodrigo Índio/SN

Na última sexta-feira (4), quando Ed Sorvetinho foi ao culto, policiais foram até a igreja, identificaram-no e fizeram a prisão.

“Ele estava com essa prisão preventiva em aberto pelo feminicídio cometido e também tinha um mandado de prisão já de execução por crime de tráfico de drogas. Então, ele foi preso por esses dois mandados de prisão”, acrescentou Fábio Araújo.

Edigelson Andrade foi encaminhado a um presídio no Pará. A polícia amapaense fará os procedimentos para recambiá-lo, para que cumpra a pena por tráfico e seja julgado pela morte de Ingridy no Amapá.

Casal morava em um apartamento no Conjunto Macapaba, cedido pela mãe da vítima

Crime e dor

No velório, a família de Ingridy Cordeiro Silva, morta com um tiro na cabeça, revelou que ela estava grávida de 3 meses do assassino.

Ed Sorvetinho ainda chegou a levar a vítima para o Hospital de Emergência de Macapá, onde falou que ela havia sido vítima de assalto e deu o nome dela errado na recepção. O casal morava em um apartamento cedido pela mãe do criminoso. A vítima deixou 2 filhas.

Menos de um mês após sua morte, Ingridy teve seu túmulo violado em Macapá.

Seles Nafes
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