Empresa culpa raio por apagão no Amapá antes do jogo do Brasil

Descarga atmosférica teria atingido linha de transmissão que sai de Laranjal do Jari e alimenta subestações, como a Santa Rita (foto), em Macapá.
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Por ANDRÉ SILVA

A Energisa, empresa que detém a concessão da linha de transmissão de energia que sai de Laranjal do Jari, região sul do Amapá, e alimenta o restante do Estado, explicou que um raio foi o responsável pela queda de energia que deixou 80% do estado no escuro na tarde de quinta-feira (24).

O fato causou espanto nos amapaenses que lembraram do apagão de novembro de 2020, quando o Amapá passou quase 20 dias escuro.

Por meio de nota, a empresa afirmou que uma “descarga atmosférica” provocou o apagão que durou entre 30 minutos, como em Macapá, a duas horas, em alguns municípios, segundo relatos. A data marcava a estreia do Brasil na Copa do Mundo do Qatar.

“A transmissora recompôs toda sua rede em um minuto e todo o sistema foi restabelecido às 15h20 pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), permitindo que o fornecimento na região fosse normalizado”, diz a nota.

À reportagem, a empresa afirmou que aumentou a capacidade de potência da subestação de transmissão em 33%, aumentando 450 megavolt-ampere (MVA) para 600MVA. Disse ainda que o valor corresponde ao dobro de demanda necessário para o estado. Além disso, adquiriu dois novos transformadores e reformou outros dois.

“Até 2025, irá concluir um novo investimento, com uma nova linha de transmissão de 10 quilômetros e uma nova subestação, somando mais 300 MVA de potência ao sistema e criando uma duplicação de ponto de fornecimento de energia do Sistema Interligado Nacional ao estado. Como resultado desses investimentos, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), a qualidade de transmissão está acima da exigência regulatória e superior à média do mercado”, garantiu em nota.

Seles Nafes
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