Família de amapaense morta em Florianópolis pede ajuda para trazer corpo

A família, que vive em Macapá em situação de vulnerabilidade social, não tem condições de pagar o valor e pede ajuda.
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Por ANDRÉ SILVA

A família da jovem Ana Lívia Barbosa dos Santos, de 21 anos, que morreu afogada em uma praia de Florianópolis, em Santa Catarina, corre contra o tempo para trazer o corpo dela de volta para o Amapá.

Ana Lívia saiu de Macapá em março deste ano e partiu rumo a capital catarinense em busca de trabalho – a exemplo de milhares de amapaenses.

Foram poucos dias até conseguir a primeira oportunidade, que surgiu em um mercadinho onde ela trabalhava desde abril. A mãe, que é muito carente, teve apenas duas filhas, Ana Lívia, a mais velha, e outra que ainda é adolescente.

Jarlene Santos Silva, de 37 anos, amiga da mãe de Lívia, contou ao Portal SelesNafes.com que ela tinha apenas o ensino médio e assim como a maioria de amapaenses que deixam suas casas e famílias, tinha o sonho de se dar bem fora da cidade natal onde as oportunidades são escassas. O convite partiu dos tios, que já moram lá. Era com eles que ela morava.

Ana Lívia saiu de Macapá em março deste ano em busca de trabalho

Jarlene relatou que o acidente da jovem aconteceu na noite da última segunda-feira (14), no distrito Praia do Pântano do Sul, região praiana de Florianópolis, onde ela e alguns amigos decidiram acampar. A data era véspera de feriado de Proclamação da República.

“O que a gente sabe foi o que um amigo dela relatou por áudio. Era de noite, eles chegaram na praia e ela já foi largando as coisas dela e correndo para o mar. Ele disse que num período de segundos ela já estava gritando pedindo socorro. Ele e os quatro amigos que estavam juntos já foram correndo para salvar, mas segundo eles, foi muito rápido e ela logo sumiu em meio a ondas”, relatou a amiga da família.

O corpo da jovem foi encontrado no dia seguinte na mesma praia. Segundo a amiga, ela não sabia nadar.

Agora o corpo está em uma funerária local à espera do translado. Entretanto, a família corre contra o tempo, porque a morte aconteceu por afogamento e nesses casos, naturalmente o cadáver incha bem mais rápido – o que exige enterro rápido.

Corpo da jovem está em uma funerária em Santa Catarina à espera do translado

A funerária cobrou R$ 10 mil para preparar o corpo e enviar por meio aéreo. A família, que vive em Macapá em situação de vulnerabilidade social, não tem condições de pagar o valor e pede ajuda de quem puder contribuir com qualquer quantia.

Para doações, a família disponibilizou o pix de telefone 96 99156-2961. A conta está em nome de Marcione Tavares do Rosário. Qualquer quantia pode ser doada.

Seles Nafes
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