O Amapá defendeu, na Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP-27), a criação de uma área de preservação dentro da zona urbana da capital que seria o maior parque metropolitano do mundo.
O Amaparque, com 6,5 mil hectares (ha), superaria por pouco os 6,4 mil ha do South Mountain Park, localizado em Phoenix/Arizona (EUA), atualmente o maior parque urbano do planeta. A área é equivalente à extensão territorial da Lituânia ou do Sri Lanka.
O projeto foi apresentado nesta sexta, 11, pelos secretários de Planejamento do Amapá, Eduardo Tavares, e de Meio Ambiente, Joel Nogueira.
Ele explicou que a ideia é tornar o espaço uma grande área de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza.
A iniciativa pretende recuperar a bacia hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, uma das principais áreas de ressaca da Região Metropolitana de Macapá e Santana, com atenção especial à Lagoa dos Índios. Nos dois municípios vivem 660 mil pessoas, dois terços de toda a população do Estado.
O Amaparque está em fase de estudos técnicos que vão apresentar um diagnóstico com informações sobre o solo, relevo, geologia, água e clima, fauna, flora, serviços ecossistêmicos; socioeconomia e possibilidades uso público.
Segundo Tavares, com este projeto, o Amapá poderá ter um Sítio Ramsar, que compreende a uma área úmida de relevância ecológica Internacional com reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).