Sindicato esclarece caso de policial indiciado por pix enganado: ‘mal-entendido’

Policial afirma que pix caiu em conta que não era usada há dois anos. PF investiga ameaças de morte
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Por SELES NAFES

O policial federal indiciado pela Polícia Civil do Amapá por apropriação indébita e injúria relatou ter sofrido ameaças de morte e o caso está sendo investigado pela Polícia Federal. O Sindicato dos Policiais Federais do Amapá emitiu uma nota baseada na declaração do policial onde ele afirma que não devolveu o pix enganado porque julgava se tratar de uma tentativa de golpe.

O caso foi investigado pela 2ª DP de Santana. A vítima informou que digitou a chave pix por engano, fazendo a transferência de R$ 5 mil para o destinatário errado, neste caso o agente. Ela disse que imediatamente fez contato com o policial pedindo a devolução, mas ele teria ignorado o pedido e respondido de forma debochada com a foto do próprio pênis.

De acordo com o sindicato, o agente pensou que se tratava de um golpe bem conhecido no país, e por isso não levou a mensagem a sério. Além disso, verificou nas contas que estava usando e não viu qualquer valor estranho.

“O que sugeriu, prontamente, tratar-se de tão corriqueiro golpe cibernético praticado em todo o território nacional em diversas modalidades”, diz a nota do sindicato assinada pelo presidente da entidade, Luiz Lopes.

“Fato este reverberado com a divulgação de seu endereço nas conversas bem como o envio de imagens de arma de fogo e munição em tom ameaçador praticado por uma das pessoas envolvidas”, acrescentou.

Ao perceber que se tratava de algo mais sério, o policial descobriu que o dinheiro caiu numa conta que ele não usava havia mais de dois anos. O dinheiro foi devolvido logo após contato com o banco.

“O caso, portanto, não passa de um grande mal-entendido, que já está sendo tratado juridicamente na forma devida, inclusive, quanto as inúmeras ameaças de morte sofridas pelo policial federal que serão levadas ao conhecimento da autoridade policial competente”.

“O Sinpofap lamenta o ocorrido, mas confia na absoluta idoneidade moral do seu sindicalizado, que tão bem prestou serviços no Amapá”.

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