Censo: prévia revela população menor do que a expectativa no Amapá

IBGE já percorreu quase 94% do território do Amapá, segundo quarto balanço do Censo 2022.
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Da Redação

O Amapá terá o quantitativo de habitantes abaixo da estimativa, que era de aproximadamente 1 milhão de pessoas ao fim do Censo Demográfico 2022. A informação está no quarto balanço da pesquisa divulgado nesta terça-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 5 de dezembro, foram recenseadas 587.033 pessoas, em 159 mil domicílios no Amapá. Antes, a estimativa oficial era de uma população de 877.613 pessoas, podendo chegar a 1 milhão ao fim da contagem.

Considerando os 1.341 setores censitários urbanos e rurais do Amapá, 1.253 já foram trabalhados, o que representa 93,44% do total.

O chefe da Seção de Disseminação de Informações do IBGE no Amapá, Joel Lima, explicou os fatores que influenciam esse “encolhimento” da expectativa. Veja:

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O percentual de 93,44% do total também está abaixo da média nacional, que é de 94,60% de setores trabalhados. Em função disso, Joel Lima prevê que o Censo Demográfico 2022 no Amapá termine até final deste ano.

“A tendência é que a gente termine o Censo 2022 no Amapá até 30 de dezembro. Os demais municípios, exceto Macapá, nosso prazo é até 23 de dezembro. Nós já encerramos Laranjal do Jari, Oiapoque, todos os municípios do interior, exceto Macapá e Santana, que estão na fase de verificação da cobertura, que é uma revisão das informações já coletadas”, disse.

Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 5 de dezembro, foram recenseadas 587.033 pessoas. Fotos:

O sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Até o momento, 290.518 pessoas recenseadas eram homens e 296.515 eram mulheres. Além disso, 10.413 indígenas e 8.354 quilombolas já foram contados no Amapá.

Aglomerados subnormais

Durante o Censo 2022 também foram contabilizadas 125.612 pessoas no Amapá vivendo em aglomerados subnormais, que são ocupações irregulares em terrenos de propriedade alheia (públicos ou privados).

Os aglomerados subnormais, segundo o IBGE, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas com restrição à ocupação.

Seles Nafes
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