Compras e tatuagens novas com dinheiro de furto ‘entregam’ funcionário suspeito

Funcionário foi preso. Dos R$ 8 mil, apenas R$ 37,00 foram recuperados pela polícia de Vitória do Jari
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Da Redação

O funcionário de um estabelecimento comercial foi preso pela Polícia Civil do Amapá acusado de furtar dinheiro da firma. Durante depoimento, ele negou o crime, mas os investigadores passaram a suspeitar quando descobriram que ele tinha feito compras caras após o furto, além de festas e novas tatuagens. O caso ocorreu em Vitória do Jari, município no sul do Amapá.

O furto foi realizado no último dia 30 de novembro. A empresa, que não teve o nome identificado, foi invadida pelo teto por pelo menos duas pessoas. Os ladrões sabiam que numa gaveta trancada com chave haviam R$ 8 mil em dinheiro.

No dia seguinte ao furto, ele foi trabalhar normalmente no comércio para não levantar suspeitas. Mas, durante a apuração, não demorou para que os policiais suspeitassem dele, que foi chamado para interrogatório.

“Ele negou participação no crime. Porém, após apreensões de parte do dinheiro e de objetos comprados com o valor furtado, ele confessou afirmando, inclusive, que agiu com mais dois homens, sendo um adolescente. Ele fez festas, tatuagens, comprou cordão de ouro…Encontramos apenas R$ 37,00 dos R$ 8 mil”, explicou o delegado Erivelton Clemente.

O delegado pediu a prisão preventiva dele e do comparsa, que foi encontrado ontem (27) em Belém por policiais paraenses quando descia do barco. O funcionário foi preso em Vitória.

Respectivamente, comparsa e funcionário foram presos. Foto: Divulgação

Outros crimes

Os dois também são acusados de tentar furtar duas lojas de celulares no comércio de Vitória. Um deles também já teve passagem pela polícia por porte ilegal de arma de fogo. O revólver seria ligado a uma facção criminosa.

Os dois foram indiciados por furto qualificado com aumento de pena por ter sido praticado durante o repouso noturno, e por duas tentativas de furto nas lojas de celulares.

O que foi preso em Belém está num presídio paraense, enquanto o funcionário do comércio foi transferido para o Iapen.

Seles Nafes
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