Professor é indiciado após enviar e pedir ‘nudes’ à aluna

Crime ocorreu em Vitória do Jari, na região sul do Amapá.
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A Polícia Civil do Amapá indiciou um professor de educação física por injúria e tentativa de adquirir fotografia de conteúdo pornográfico envolvendo adolescente. O fato foi denunciado pela família da vítima.

O crime foi investigado pela equipe da Delegacia de Polícia de Vitória do Jari, no sul do Estado do Amapá, onde o caso ocorreu. O nome do acusado, que tem 29 anos, não foi divulgado.

De acordo com o delegado Erivelton Clemente, a vítima, uma adolescente de 12 anos de idade recebeu por WhatsApp mensagens de seu professor de badminton, pedindo fotos íntimas.

“Em junho desse ano, a vítima começou a receber mensagens do indiciado. Quando ela resolveu responder, ele disse que estava bebendo e enviou foto de uma lata de cerveja. Em seguida, enviou três fotos do seu órgão sexual. A vítima pediu que ele parasse de enviar aquele tipo de foto, mas o professor continuou a conversa e pediu que a vítima enviasse fotos íntimas a ele”, contou o delegado.

Segundo ele, a vítima bloqueou o professor. Passados alguns dias, ele entrou novamente em contato com ela, através de outro número. Ele se desculpou e pediu que ela não contasse o ocorrido a ninguém. Mas, a vítima relatou o ocorrido ao coordenador escolar e à sua mãe, que denunciou ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil.

Crime foi investigado pelo delegado Erivelton Clemente

Além professor do projeto social que ensina badminton para crianças e adolescentes, o educador também era professor contratado de educação física da prefeitura de Vitória do Jari.

A prefeitura, ao tomar conhecimento do fato, rescindiu imediatamente o contrato. O professor também foi desligado do projeto.

O aparelho celular do acusado foi apreendido e periciado. Ele foi indiciado por injúria, uma vez que enviou fotos que ofenderam a dignidade e o decoro da vítima, e por tentativa de adquirir fotografia que contenha conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente.

Em interrogatório, o professor admitiu que estava sob o efeito de bebida alcoólica e que enviou as fotos íntimas à vítima. O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça.

Seles Nafes
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