Bebê achada morta em rede foi asfixiada, diz perícia

Caso ocorreu na quinta-feira (5), numa região de pontes do Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

A bebê de 2 meses que morreu numa rede enquanto dormia com o pai perdeu a vida por asfixia, concluiu previamente a perícia da Polícia Científica. Um laudo completo ainda será encaminhado à Polícia Civil do Amapá, mas a causa da morte já é confirmada.

O caso ocorreu na manhã de quinta-feira (5) dentro da casa onde a família morava, numa área de pontes do Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.

A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão em Crimes Contra Criança e Adolescente (DERCCA).

Segundo o apurado pelos investigadores até aqui, a criança estava desacordada e com manchas de sangue ressecado no nariz quando a mãe dela, que tem 14 anos, foi acordada pelo pai, de 18 anos. Quando a PM chegou ao local, encontrou o corpo da menina em cima de uma cama.

Caso ocorreu na casa da família, numa área de pontes. Fotos: Olho de Boto/SN

De acordo com uma investigadora da DERCCA, os pais relataram que antes de dormir, a mãe amamentou a criança e, após colocá-la para arrotar, entregou ao pai, que deitou com a filha em uma rede. Por volta de 7h15, ele acordou e viu o sangramento no nariz da criança. Em seguida acordou a mãe, que dormia numa cama.

Os jovens pais pediram ajuda a uma vizinha, que chegou a realizar procedimentos de reanimação na bebê. Mas, já era tarde.

Crime é investigado pela Polícia Civil. Fotos: Olho de Boto/SN

De acordo com o perito Manoel Barbosa, da Polícia Científica, o peso do pai sobre o corpo da criança – o que ocorreu de forma involuntária – pode ter dificultado a respiração dela. Isto explica as manchas ressecadas de sangramento pelo nariz. O perito também destacou que não foi encontrada nenhuma lesão no corpo.

“A criança ficou impedida de respirar em algum momento, por ter ficado prensada, entre a rede e o pai que dormia com ela. Tudo indica que ocorreu de forma involuntária”, explicou o profissional.

A pequena Maria Eduarda Aquino já estava prestes a completar três meses de vida e ainda não tinha certidão de nascimento.

Seles Nafes
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