Deputada e ex-secretária de Saúde Indígena mantém silêncio sobre tragédia com os yanomami

Silvia praticando yoga nesta segunda-feira (23), em meio à tragédia humanitária em Roraima. A ex-secretária tinha R$ 1 bilhão de orçamento para a saúde indígena
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Por SELES NAFES

Até agora, a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) ainda não se pronunciou a respeito da tragédia humanitária envolvendo o povo yanomami, no estado de Roraima. Em vez disso, hoje ela postou em suas redes sociais um momento zen, praticando yoga às margens de um rio.

Era Silvia Waiãpi quem comandava a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), durante o governo Jair Bolsonaro.

Nas redes sociais, o deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) lembrou que a Sesai, sob a gestão de Silvia, tinha um gigantesco orçamento de R$ 1 bilhão, o que não impediu que falta de assistência e fome matassem quase 600 indígenas.  

Nesta segunda-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Procuradoria Geral da República a abrir inquérito contra a parlamentar, acusada de incentivar o vandalismo e a invasão nas sedes dos 3 Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília.

Postagens feitas por ela em suas redes sociais no momento da invasão também estão anexadas numa representação no Conselho de Ética da Câmara, protocolada pelos deputados federais Dorinaldo e Josenildo Abrantes (PDT-AP).

Ao lado do então presidente, Silvia mandava na Sesai. Foto: Reprodução

Além disso, Silvia Waiãpi também é investigada pelo Ministério Público Eleitoral acusada de desviar dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

Ela teria usado R$ 9 mil do fundão do PL para pagar um tratamento de harmonização facial. 

Seles Nafes
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