Ex-detento é morto e corregedoria da PM apura ocorrência

Caso ocorreu em Calçoene, no fim da festa de réveillon da cidade
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Por SELES NAFES

Uma ocorrência que deveria ser corriqueira fugiu do controle e terminou com a morte de um ex-detento do Iapen no município de Calçoene, a 370 km de Macapá. O suspeito foi morto pela guarnição do 12º BPM e o caso agora é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. Um vídeo mostra que o homem de 25 anos estava aparentemente desarmado.

A confusão aconteceu no local onde a havia a festa de réveillon realizada pela prefeitura de Calçoene, por volta das 6h do dia 1º (domingo).

A informação repassada aos policiais era a de que um homem violento estava ameaçando com um pedaço de vidro o DJ que tinha anunciado o fim da festa.

De acordo com a versão dos policiais, quando eles chegaram ao local reconheceram Mayco Douglas Luz Silva, 25 anos, um ex-detento com passagem por homicídio e conhecido na cidade por outras atitudes violentas com policiais.

Na ocorrência, os policiais dizem que tentaram dialogar com Maycon, que teria tentado retirar a arma de um dos policiais. Ele teria sido atingido com dois disparos de arma de choque e depois houve um disparo de arma de fogo no chão, como advertência.

De acordo com os policiais, como ele continuava avançando sobre a equipe, foi necessário usar munição letal. Um vídeo gravado por um morador mostra Mayco caminhando desarmado em direção à guarnição, que abre fogo. Os tiros parecem sair da arma da policial feminina. Mayco cai e começa uma confusão. 

Mayco foi levado para o hospital de Calçoene num carro particular. Após a morte ter sido confirmada pela equipe médica, a unidade de saúde e a viatura da PM foram depredadas por familiares e moradores.

Em menor número, a equipe da PM precisou sair do local.

Os policiais prestaram depoimento na corregedoria ainda em Calçoene. Procurado pelo Portal SelesNafes.Com, o capitão Takada, chefe da Corregedoria da PM do Amapá, informou que o inquérito está sendo conduzido pelo capitão Cecílio, comandante do destacamento de Calçoene.

O corregedor disse que normalmente, em casos como esse, os policiais são afastados do trabalho ostensivo enquanto durar o inquérito, mas ele não soube afirmar se isso já ocorreu.

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