Por SELES NAFES
Ainda há pacientes em alguns corredores do Hospital de Emergência de Macapá, mas nada nem de longe parecido com as cenas de guerra que o amapaense se habituou a ver. Nesta quarta-feira (11), no 11º dia de governo, Clécio Luís (SD) deu expediente de novo dentro do HE, onde conferiu as obras de reforma e reorganização dos espaços de atendimento, e conversou com muitos pacientes.
Toda a frente do hospital por onde entravam e saíam as ambulâncias foi demolida para ser reorganizada. Dentro do prédio as obras continuam, com cinco enfermarias já recuperadas, climatizadas e com leitos novos, além dos banheiros que foram reformados. A recepção, que está sendo ampliada para ficar três vezes maior, também está climatizada. Agora, os pacientes são chamados por um sistema de som e a meta é informatizar tudo.
Várias salas de observação, com poltronas grandes, estão sendo criadas. Nelas, o paciente poderá receber uma medicação e aguardar os próximos passos do atendimento. O hospital também foi reabastecido com medicamentos e insumos, e mais de 20 centrais novas foram instaladas.
Mais de 70% dos corredores não têm mais pessoas internadas ou em observação em macas de ambulâncias, graças à transferência para o novo anexo, que passou a ser mais utilizado, e também em função do mutirão de cirurgias ortopédicas no HCAL. Foram realizadas 30 cirurgias em pouco mais de uma semana.
A ideia do novo governo, nesse momento, é apenas retomar o atendimento organizado e humanizado, e dentro de 3 anos demolir o prédio que tem mais de 60 anos. Até lá, Clécio quer entregar o novo HE, que será construído na área que antes pertencia ao Exército. A maior parte do dinheiro para a obra foi articulada pelo senador Davi Alcolumbre (UB), e já está na conta.
Durante a visita de hoje, Clécio também conversou com muitos profissionais de saúde que fizeram reivindicações. Numa das salas de emergência, a equipe médica pediu a reposição de materiais para cirurgias de buco maxilo facial, geralmente necessárias quando o paciente é vítima de acidentes. O material para as cirurgias era fornecido por uma empresa, mas desde outubro passado o hospital não recebe mais. Ele encaminhou a reivindicação para a secretária de Saúde do Estado, Silvana Vedovelli, que o acompanhava na visita.