Modernização do cultivo da mandioca recebe R$ 4,5 milhões e pesquisa terá usina solar

Recursos foram liberados pelo senador Davi Alcolumbre numa parceria entre governo do Estado, Embrapa e Sebrae
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Da Redação

Numa iniciativa inédita, um dos cultivares mais rentáveis do Amapá recebeu a maior injeção de investimentos da história da agricultura no estado. A mandioca, matéria prima da farinha, é o tema central de um esforço de modernização que vai contar com R$ 4,5 milhões e ainda R$ 1 milhão para a instalação de uma usina de energia solar. Os recursos foram liberados pelo senador Davi Alcolumbre (UB-AP), e serão usados numa parceria entre o governo do Amapá, Embrapa e Sebrae.

O lançamento do Programa de Modernização do Cultivo da Mandioca no Estado do Amapá ocorreu ontem (20).

“Nosso objetivo é inovar em soluções tecnológicas para aumentar a produtividade da mandioca, com investimento na produção de estacas, sementes e na formação de maniveiros, com especial atenção para os nossos produtores familiares”, explicou o senador.

Em 2022, Davi disponibilizou mais de R$ 20 milhões para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na agropecuária sustentável. O dinheiro está sendo usado em instalações de usinas solares em unidades de pesquisa laboratorial, de produção, criação e cultivo em todo o Brasil.

De acordo com a Embrapa, em 2023 mais de 20 unidades em todo o país estarão sendo atendidas por 18 usinas solares, proporcionando uma economia de R$ 8,1 milhões. O Amapá está entre os estados comtemplados. Além disso, lembra o senador, o Amapá abrigará a primeira usina lacustre da Embrapa.

Senador durante lançamento do programa no Sebrae. Fotos: Raphaela Carrera

Senador e o governador Clécio Luís. Foto: Secom

O senador explicou que o Amapá terá um conjunto de usinas dividido em duas partes: lacustre e terrestre, sendo que a primeira possui as mesmas características das usinas convencionais, porém, será instalada em estrutura flutuante em um dos três tanques de cultivo do Campo Experimental da Fazendinha, que comporta pesquisas de reprodução de peixes e camarão-da-amazônia.

“Essa usina irá gerar energia para as atividades do próprio campo e servirá de vitrine tecnológica para os produtores locais. Somente a Embrapa Amapá já calcula uma redução de custos de R$ 132 mil anuais”, contou.

Seles Nafes
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