O Ministério Público Federal (MPF) quer identificar e punir os envolvidos em atos considerados antidemocráticos no Amapá, incluindo os nomes das pessoas ocuparam as imediações do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, em Macapá, por cerca de 70 dias, além dos articuladores e financiadores dos gastos do acampamento, que durou cerca de 70 dias.
Para isso o órgão da Procuradoria Geral da República no Amapá abriu um canal de comunicação com a população para receber denúncias, informações, fotografias, vídeos e prints de redes sociais que possam ajudar nas investigações e na identificação dos organizadores e participantes dos atos.
As informações devem ser enviadas NESTE LINK. O denunciante terá total sigilo de seus dados pessoais.
Todo o material recebido será analisado em regime de prioridade pelo MPF. A Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do órgão vai atuar para preservar as provas necessárias à punição dos infratores a partir de apurações a serem conduzidas pelos procuradores dos casos.
A medida é um desdobramento da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) contra bolsonaristas radicais, que no último domingo (8) invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília (DF) e depredaram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.
O MPF também solicitou à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informações sobre a identidade de envolvidos em atos contra instituições democráticas após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
As informações fornecidas pelos órgãos vão compor procedimento instaurado na Procuradoria da República no Amapá para apurar possíveis práticas delitivas contra as instituições democráticas.