Mulher pagava delivery de comida com falso pix há 2 anos, diz polícia

Crime foi investigado pela equipe do delegado Eduardo Quadrotti, da 6ª DP de Macapá, da Polícia Civil do Amapá.
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Por ANDRÉ ZUMBI

Uma mulher de 28 anos foi descoberta aplicando o golpe do falso pix há cerca de dois anos no comércio de entrega de alimentação em Macapá.

O crime foi investigado pela equipe da 6ª DP de Macapá. De acordo com o delegado Eduardo Marchette Quadrotti, chefe da unidade policial, a mulher é natural de Macapá e estava há pelo menos 2 anos aplicando o golpe. O nome da acusada não foi divulgado pelas autoridades.

Segundo ele, a última vítima que a polícia tem conhecimento, um microempreendedor, foi ludibriada com falsos pixs nos últimos 6 meses, o que causou um prejuízo de R$ 2 mil aproximadamente.

A mulher só foi descoberta porque um dia uma funcionária que trabalhava no caixa da microempresa faltou ao serviço e o proprietário teve que assumir a função. Quando a acusada fez o pix e enviou o falso comprovante, ele conferiu na conta da empresa e verificou que o valor não havia sido transferido.

Em seguida ele verificou que isto havia ocorrido diversas vezes com aquela cliente, foi quando a estelionatária foi denunciada.

Delegado Eduardo Quadrotti investigou o caso. Foto: Arquivo/SN

“Diferentemente dos funcionários, ele tinha acesso à conta bancária e atentou que a notificação do aplicativo não havia chegado. Ele então suspeitou. Olhou a conversa toda daquela cliente e viu que já tinham vários pedidos anteriores de outros dias. Ele então passou o número de telefone para a polícia e através desse contato nós conseguimos fazer a identificação da infratora e descobrir a sua localização”, detalhou Quadrotti.

Segundo ele, a acusada foi interrogada na quarta-feira (11) e confessou todos os golpes. Ela alegou que fez por necessidade, pois estaria desempregada e precisava tomar remédios controlados.

Quadrotti informou, ainda, que existem outros registros de ocorrência contra a mulher desde o ano de 2021 pela mesma prática na capital amapaense. Ele indiciou a mulher por estelionato e denunciou o caso à Justiça. Por enquanto, a acusada vai responder em liberdade.

Foto: Lucas Brito/ Polícia Civil

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