Condutora de motocicleta que matou criança é localizada

Moto avariada pelo atropelamento. A mulher, que é cozinheira em um garimpo, estava escondida numa propriedade no KM-15 da BR-156
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

A mulher que atropelou e matou uma criança de 3 anos, no fim da tarde de ontem (22), em Oiapoque, foi localizada e conduzida pela Polícia Civil para prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (23). 

A polícia não divulgou o nome da acusada, mas o Portal SelesNafes.Com apurou que ela é cozinheira em um garimpo e estava escondida numa propriedade na zona rural do município, a 590 km de Macapá. O imóvel que servia de esconderijo fica no KM-15 da BR-156.

De acordo com as investigações, a menina de 3 anos estava com os pais e brincava na frente de casa quando foi atropelada pela condutora de uma motocicleta modelo Bros. A menina foi levada pela família até o Hospital de Emergência de Oiapoque, onde morreu no fim da noite.

Desde então, policiais civis e militares se mobilizaram na tentativa de identificar a condutora e a motocicleta. Imagens de câmeras de segurança foram coletadas e informações levaram a polícia até a propriedade no KM-15. Ao perceber a aproximação da polícia, a mulher ainda tentou fugir através de uma área de mata, mas foi convencida a se entregar.

Moto foi apreendida pela polícia. Foto: Reprodução

Ela vou levada para o Ciosp de Oiapoque onde prestou depoimento ao delegado Bruno Almeida. A motocicleta foi apreendida. O veículo está com a roda dianteira avariada.

A condutora foi encaminhada para a Politec da cidade, onde será submetida a exame toxicológico. Ela foi indiciada com base no Artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro por homicídio culposo na direção de veículo automotor. A pena prevista é de até 4 anos de prisão, além da suspensão da carteira de habilitação.

Até o fechamento deste texto a ocorrência continuava em andamento. O Portal SN não conseguiu confirmar se a condutora continuará presa e encaminhada para audiência de custódia.

Por mais que tenham se passado mais de 24h após o crime, alguns policiais que participaram das diligências disseram acreditar que se tratava de um “flagrante continuado”, já que a polícia não interrompeu as buscas pela acusada em nenhum momento desde a madrugada do crime. 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!