Médicos trocam socos dentro do HE

Desentendimento ocorreu nos corredores do Hospital de Emergência de Macapá.
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Por ANDRÉ ZUMBI

Dois médicos se desentenderam e trocaram agressões físicas, na tarde de quinta-feira (2), no Hospital de Emergência de Macapá. A briga iniciou num consultório e foi parar nos corredores do hospital. Vários pacientes presenciaram as vias de fato.

O Portal SelesNafes.com apurou com fontes de dentro da unidade que presenciaram a confusão, que o desentendimento foi provocado por discordâncias no atendimento a um paciente entre o clínico geral Igor e o cirurgião Vitor Mauro.

O clínico geral, segundo a testemunha, precisou que o cirurgião avaliasse um paciente. O cirurgião, que se encontrava na parte superior do prédio, desceu até o local indicado e avaliou que o paciente não necessitava de intervenção cirúrgica. Em seguida, foi até o colega e o criticou.

“Ele disse: ‘pô, cara, fica chamando o cirurgião geral sem necessidade. Se tua avaliasse melhor teu paciente, ia ver que não tinha necessidade”, contaram as fontes.

Neste momento, o médico Igor teria retrucado.

“Ele disse que o Dr. Mauro ‘se achava’ e que era obrigação dele fazer avaliação para uma possível cirurgia, quantas vezes fosse chamado”.

Foi neste momento que os dois começaram a discutir de forma mais acalorada, até que o clínico desferiu um soco no rosto do cirurgião e ambos passaram a se agredir fisicamente.

Apesar dos dois médicos estarem armados – ambos militares – nenhum sacou a pistola para usar contra o outro. Um deles, inclusive, segundo relatos de uma fonte, entregou a sua arma para um profissional de saúde segurar durante as vias de fato. E o outro manteve a pistola na cintura mesmo durante a briga, sem sacá-la.

Policiais que trabalham dentro do hospital foram avisados. Eles separaram a briga e recolheram as armas de ambos. A confusão, então, cessou.

Procurada pela reportagem, a direção do HE confirmou que houve vias de fato entre os médicos e a motivação teria sido desentendimento por causa de procedimentos em um dos pacientes.

A administração também ressaltou que tomará “as medidas cabíveis”, começando por chamar os profissionais para uma conversa. No entanto, evitou em falar em afastamento das funções.

Seles Nafes
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