Foto: Arquivo/SNCaso ocorreu no Hospital de Emergência de Macapá.
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Da REDAÇÃO
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu nota de repúdio sobre a briga entre dois médicos que foram às vias de fato no Hospital de Emergência de Macapá. O caso ocorreu no plantão de quinta-feira (2). Ambos estavam armados, pois são militares.
A secretaria descreveu o episódio como “ato de violência” e ressaltou que não aceita qualquer tipo de violência, seja física, verbal ou psicológica por parte de profissionais de saúde.
O órgão prometeu tomar “todas as providências cabíveis” e afirmou que solicitou instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os dois profissionais. O órgão afirmou que fará uma comunicação formal ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
Na tarde de hoje, o clínico geral Igor Luiz registrou um boletim de ocorrência contra o colega cirurgião Vítor Mauro.
Igor Luiz falou com o Portal SelesNafes.Com e afirmou que atendeu uma paciente em estado grave e concluiu que ela precisava – e ainda precisa, segundo ele – de avaliação cirúrgica. A paciente tem pedras na vesícula. Segundo a versão de Igor, o cirurgião teria ficado irritado com a solicitação de avaliação. Este teria sido o motivo da confusão.
O Portal SelesNafes.Com tentou contato com o cirurgião, mas sem sucesso.
Veja a nota da íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vem a público repudiar o ato de violência acontecido entre dois médicos na tarde de quinta-feira, 02, nas dependências do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz.
A Sesa não pactua e nem aceita qualquer tipo de violência, seja física, verbal ou psicológica por parte de qualquer profissional, e tomará todas as providências cabíveis. Desde que tomou conhecimento sobre o ocorrido a secretaria solicitou que fosse instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os dois profissionais, assim como comunicará o Conselho Regional de Medicina (CRM) para que apure a conduta dos médicos.
A Secretaria de Saúde lamenta que os profissionais tenham tido tal postura de desrespeito e violência um com o outro, em um ambiente onde deveria apenas se tratar da vida das pessoas.
