Dupla acusada de executar desafeto acamado é presa pelo Bope

Suspeitos foram presos esta manhã no Bairro Fazendinha, na zona sul de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Amapá acaba de prender dois suspeitos de envolvimento na execução de Bruno Costa e Silva, de 26 anos, que foi morto na semana passada, na casa de um parente, no Bairro Fazendinha, enquanto se recuperava de outro ataque sofrido dois dias antes.

Paulo Miguel Lima Pimenta, o Paulinho, 22 anos, e Alrivan Carlos Teles Vidal, de 29 anos, que estava com mandado de prisão em aberto por roubo, foram presos na manhã desta quinta-feira (2), no mesmo bairro onde ocorreu o homicídio. A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, atuou na localização dos criminosos.

Além das prisões, os militares também apreenderam uma das armas que teriam sido usadas no crime, ocorrido no dia 25 de fevereiro deste ano. A arma estava com Paulinho, segundo a polícia.

Segundo o subcomandante do Bope , major Wilkson Santana, os familiares da vítima estavam sendo ameaçados pelos dois acusados. O oficial falou da noite em que eles invadiram a casa onde Bruno estava.

“A intenção deles era cumprir a determinação da facção custasse o que custasse. Eles são matadores da facção. Não conseguiram matar a vítima em Santana da primeira vez, então atacaram uma segunda vez”, comentou o policial.  

Paulinho estaria com uma das armas usadas na execução. Fotos: Olho de Boto/SN

Alrivan Teles estava com mandado de prisão em aberto por crime de roubo

Os acusados presos e a arma aprendida foram entregues no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval. Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela guerra entre organizações criminosas.

O homicídio

Três criminosos invadiram a casa em que Bruno Costa estava, no Bairro da Fazendinha, zona sul de Macapá, na noite do dia 25 de fevereiro, e o executaram com vários tiros. Ele estava acamado em decorrência de outro ataque a tiros, ocorrido no dia 23, na cidade de Santana, a 17 km da capital.

Os assassinos, todos sem camisas, percorreram mais de 300 metros de pontes na escuridão até chegar à residência de um parente da vítima, onde havia sido abrigada para tratar das lesões dos disparos de arma de fogo ocorridos na noite anterior.

Casa onde Bruno foi morto. Foto: Olho de Boto/SN

Bruno foi surpreendido no quarto, sem chance de defesa. Os bandidos já estavam saindo da casa quando um deles decidiu voltar e efetuar mais um disparo, desta vez na cabeça.

Testemunhas disseram que havia um carro no apoio aguardando no fim da Rua do Ceta Eco hotel.

Seles Nafes
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