Da REDAÇÃO
O Ministério Público do Estado do Amapá pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investigava a responsabilidade pelo cancelamento da prova objetiva para o cargo de pedagogo no Concurso da Educação – fato ocorrido no dia 16 de outubro de 2022.
Naquela data, 588 inscritos não puderam completar a avaliação devido a um tumulto ocorrido na escola particular Centro de Educação do Amapá (CEDAP), na região central de Macapá. Um grande estrondo provocou correria e a evacuação do prédio no momento da prova.
No pedido, feito na tarde desta quinta-feira (16), o MP argumenta que, durante investigação, a polícia não encontrou provas da existência de fraude em concurso público e nem de falso alarme. Por isso, ninguém foi indiciado.
O MP ressaltou que durante a vistoria do CEDAP, a perícia observou a presença de material rígido, metálico, sobre a cobertura do prédio.
“Em caso de um elemento desses ter caído no telhado, certamente teria produzido um forte som e dependendo da forma como alguém interpretou esse som, poderia, de fato, ter se confundido com o som de desmoronamento e acabar gerando pânico. Desta forma, após concluídas as diligências necessárias não restou identificação de autoria dos delitos, tendo em vista que o que originou a atitude de pânico nas pessoas não teve autor, não existe qualquer infração penal para ser apurada”, fundamentou o órgão ministerial.