Inquérito que apurava confusão no concurso da educação é arquivado

Confusão que provocou cancelamento da prova, ocorreu em colégio no Centro de Macapá. Ao todo, 7.555 candidatos não puderam completar a prova naquele dia.
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Da REDAÇÃO

O Ministério Público do Estado do Amapá pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investigava a responsabilidade pelo cancelamento da prova objetiva para o cargo de pedagogo no Concurso da Educação – fato ocorrido no dia 16 de outubro de 2022.

Naquela data, 588 inscritos não puderam completar a avaliação devido a um tumulto ocorrido na escola particular Centro de Educação do Amapá (CEDAP), na região central de Macapá. Um grande estrondo provocou correria e a evacuação do prédio no momento da prova.

No pedido, feito na tarde desta quinta-feira (16), o MP argumenta que, durante investigação, a polícia não encontrou provas da existência de fraude em concurso público e nem de falso alarme. Por isso, ninguém foi indiciado.

O MP ressaltou que durante a vistoria do CEDAP, a perícia observou a presença de material rígido, metálico, sobre a cobertura do prédio.

Naquela data, 588 inscritos não puderam completar a avaliação devido a um tumulto ocorrido na escola

“Em caso de um elemento desses ter caído no telhado, certamente teria produzido um forte som e dependendo da forma como alguém interpretou esse som, poderia, de fato, ter se confundido com o som de desmoronamento e acabar gerando pânico. Desta forma, após concluídas as diligências necessárias não restou identificação de autoria dos delitos, tendo em vista que o que originou a atitude de pânico nas pessoas não teve autor, não existe qualquer infração penal para ser apurada”, fundamentou o órgão ministerial.

Seles Nafes
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