Motorista de aplicativo é preso após transportar assassinos de adolescente

Crime aconteceu na tarde de quarta-feira (29), numa região periférica do Bairro Zerão, zona sul de Macapá
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Por OLHO DE BOTO

Um adolescente de 17 anos foi morto com vários tiros após sair de uma área de pontes e entregar um pacote a alguém que o esperava dentro de um carro prata, modelo Onix.

O veículo foi localizado horas depois pelos militares do Batalhão de Força Tática da PM do Amapá e o motorista que havia levado os criminosos ao local da execução foi preso.

O homicídio aconteceu na tarde de quarta-feira (29), numa região periférica do Bairro Zerão, no final da Rua Inspetor Antônio Oliveira, na zona sul de Macapá.

Segundo apurações da polícia, a vítima, Jeremias dos Santos Silveira era faccionado e envolvido com tráfico de drogas na região, sendo que já havia sido alertado por parentes, que não concordavam com seu comportamento, mas a resposta dele teria sido “estou nessa vida pra morrer”

Crime ocorreu na entrada de área de pontes. Fotos: Olho de Boto

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o suspeito foi atraído até a Rua Inspetor Antônio Oliveira, próximo a uma área de pontes, e assassinado pelos ocupantes do carro prata, com ao menos 11 disparos.

Na sequência, os criminosos fugiram levando o celular da vítima e o pacote que ela tinha em mãos, supostamente com drogas.

Foi por meio das imagens captadas no local que a Força Tática identificou o veículo prata e prendeu o motorista de aplicativo Luandro Frazão da Costa, de 32 anos, no Bairro Infraero II, na zona norte.

Motorista de aplicativo foi preso pela Força Tática

Na delegacia, ele assumiu que estava na direção do carro, mas afirmou que foi coagido por dois passageiros, um deles teria atirado na vítima. No entanto, não revelou nomes.

O delegado Dante Ferreira não acreditou na versão repassada por Luandro, que acabou autuado em flagrante por homicídio e segue ainda hoje para audiência de custódia.

Carro foi apreendido após…

… se identificado por imagens de câmeras de segurança

“Ele diz que foi forçado, mas não procurou a polícia depois que foi supostamente liberado pelo criminosos. Quando a polícia chegou a casa dele, através da placa do carro, ele tentou fugir, e lá foi encontrado um coldre de arma e uma placa de uma moto. Então essa história não convenceu. Aparentemente tem envolvimento, apesar de afirmar que foi coagido”, avaliou o delegado.

Seles Nafes
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