‘Não encontrei a democracia’, diz ex-candidata ao governo sobre sair do PSB

Piedade Videira diz que direção do partido protela renovação de quadros
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Por SELES NAFES

Piedade Vieira já era uma acadêmica bem-sucedida e um dos símbolos da cultura do Amapá quando foi convidada pela família Capiberibe para disputar o governo do Estado pelo PSB, no finzinho de 2021. A candidatura não ficou em pé por muito tempo. Quatro meses depois, o presidente do partido, o ex-senador João Capiberibe, anunciava a desistência da candidatura, sob o pretexto de incompatibilidade com o cenário nacional.

Na verdade, Piedade não foi preparada pela legenda para ser candidata a cargo algum, especialmente numa eleição tão acirrada para o executivo. Ela também nunca nem tinha sido filiada a qualquer partido. Acreditando na lenda arrogante de que seria capaz de “eleger até um poste”, Capiberibe viu que a candidatura de última hora não decolaria, e a relação com Piedade terminou da pior forma possível.

A professora da Unifap tornou público um suposto boicote financeiro dentro do partido, e disparou acusações até sobre preconceito e racismo na legenda.

Hoje, quase seis meses depois do pleito, Piedade continua filiada ao PSB, “a pedido da executiva nacional”. No entanto, desencantada com os rumos que a família Capiberibe deu ao partido, ela pensa e migrar para outra legenda por acreditar que o PSB não prioriza a renovação de quadros. Ela conversou com o quadro SNTV.

 

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