Vítima de golpe contrata falso investigador e é enganada de novo

Conversas entre o acusado e a vítima. Caso foi investigado pela 8ª DP, do Ciosp Macapaba
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Da REDAÇÃO

Um homem de 26 anos que se apresentava como investigador particular e policial civil está sendo investigado pela Polícia Civil do Amapá. Ele foi indiciado nesta sexta-feira (24) por estelionato, mesmo não tendo sido encontrado. O nome dele não foi divulgado.

De acordo com o delegado Leonardo Leite, da 8ª DP (Macapaba), o crime ocorreu em novembro do ano passado, quando a vítima viu um anúncio em uma rede social e resolveu contratar os serviços do indiciado.

Segundo o delegado, sem saber da farsa, a vítima o contratou na tentativa de localizar um indivíduo com quem havia negociado uma motocicleta e lhe deu calote em parte do pagamento.

Em contato pelo WhatsApp, o indiciado se identificou como policial civil e informou que trabalhava no Tribunal de Justiça do Amapá. Ele, então escutou a história da vítima e cobrou R$ 300 para encontrar o comprador da moto e ainda dar parte do dinheiro para policiais militares apreenderem o veículo.

O valor foi pago em duas transferências via pix direto na conta bancária do acusado, o que tornou mais fácil o trabalho de comprovação do golpe para os verdadeiros investigadores.

Delegado Leonardo Fabrício Leite investiga o caso. Foto: Ascom/PC

Segundo a polícia, o falso policial é reincidente no mesmo tipo de crime. Em 2020, ele teria enganado outra pessoa se passando por funcionário da prefeitura e cobrou taxas da vítima para ajudar a legalizar um terreno. O golpe lhe rendeu R$ 4.150.

“Também há um boletim de ocorrência registrado contra ele, que está sendo apurado por outra unidade policial, em que a vítima teve um prejuízo de R$ 2.275, como um suposto pagamento de taxa para financiar um veículo”, informou o delegado.

O Delegado informou, ainda, que o indiciado ludibriava a vítima, inclusive, enviando foto de que o indivíduo procurado por ela havia sido apresentado no Ciosp Pacoval.

Apesar de ter sido identificado, o acusado não foi localizado para ser interrogado. Mesmo assim foi indicado por estelionato e o inquérito policial concluído foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Seles Nafes
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