Ainda ilhada em Recife, família pede socorro pra voltar pra casa em Macapá

A família Carvalho foi para a capital pernambucana para tratamento médico para do pequeno Leandro, que nasceu com microcefalia.
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Por ANDRÉ SILVA

Uma família amapaense continua ilhada no Estado de Pernambuco, onde foi em busca de atendimento médico especializado, sem ter como voltar para Macapá.

Leandro Henrique Carvalho, de 2 anos, a mãe Samayra Cristina dos Santos Carvalho, de 32 anos, e uma tia da criança, estão em Recife (PE) desde agosto do ano passado, quando foram em busca de tratamento de saúde para o menino, que nasceu com microcefalia e precisava de cuidados especiais para se manter vivo.

O plano de saúde pago com muito esforço pela mãe, que trabalhava de serviços gerais no Amapá, o encaminhou de UTI aérea até a capital pernambucana, em agosto de 2022. Mas agora, após o tratamento, o retorno é por conta da família, que está sem recursos após 8 meses tendo que se manter com alimentação, estadia e transporte longe de casa e sem trabalhar.

Em meio a toda a situação do filho, a mãe começou a apresentar um quadro de depressão e ansiedade, enjoos e forte dores de cabeça. Um exame, feito no mesmo hospital que o menino está internado, mostrou que ela tinha um tumor na cabeça.

Leandro Henrique nasceu com microcefalia e precisava de cuidados especiais para se manter vivo

Samayara passou por cirurgia e parte do tumor foi retirado, mas ela ainda precisa passar por outro procedimento para retirar o restante do tumor.

No dia 13 de abril, Smayara entrou em contato com o Portal SelesNafes.com contando o drama que estavam vivendo. O dinheiro que eles conseguiram por meio de doações dá para comprar apenas uma passagem, de duas que necessitam. A tia do menino, irmã de Samayara, conseguiu recursos para voltar para Macapá.

Leandro Henrique Carvalho tem microcefalia

Após uma cotação de passagem pela Azul, o valor dos bilhetes da mãe e da criança com embarque para o dia 24 de abril, está sendo ofertado a R$ 5.006,38. Valor é bem maior do que eles arrecadaram, R$ 1345,00.

Mãe e filho seguem morando no hospital até conseguirem dinheiro para voltar. Mas, a cada dia, que passa a estadia deles no local se torna ainda mais inviável.

Mãe filho ainda estão ilhados na capital pernambucana

“Eu fui humilhada, aqui, sabe? Uma moça novata na cozinha, falou que não iria colocar feijão a mais, porque não era assim que que funcionava. Eu dei a marmita para minha irmã. Peguei 5 reais que tinha e fui lanchar lá fora. Não quero mexer no dinheiro que já arrecadamos. Quero ir embora”, relatou Samayara.

Para ajudar a família a voltar para casa, as pessoas podem fazer doações via pix para a chave 9698112-2124 (telefone). Ela também recebe chamadas neste mesmo número de telefone, caso alguém precise falar e saber o andamento do processo.

Seles Nafes
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