Matador de professora Odete é preso usando drogas

Alexandre Neves, de 24 anos, estava fumando maconha no complexo administrativo do governo
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Por OLHO DE BOTO

Depois de três dias de investigações e campanas, policiais de uma força tarefa prenderam, na tarde deste domingo (23), o homem acusado de matar a professora Odete Pennafort, de 74 anos. Alexandre Matheus Macena das Neves, 24 anos, o “Neguinho”, foi preso no complexo administrativo de secretarias do governo, entre as avenidas FAB e Procópio Rola, no Centro de Macapá.

A prisão ocorreu graças a um trabalho conjunto da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop), da Polícia Civil e Sejusp. De acordo com fontes que participaram das investigações, Alexandre estava praticamente morando entre as vielas do centro administrativo, a poucos metros da Delegacia Geral de Polícia. Ele é viciado em drogas.

Na madrugada da última quinta-feira (20), ele assassinou a professora na casa onde ela morava, no Bairro do Laguinho. Graças a imagens de câmeras de residências da região e de outros bairros, os investigadores conseguiram identificá-lo e refazer o caminho dele, até chegar num trecho da Avenida Procópio Rola, onde ficam as secretarias.

Ao ser abordado hoje pelos policiais, o homicida estava fumando maconha sentado em uma bicicleta. Depois de confessar o crime, ele conduziu os agentes até o local onde tinha escondido a faca usada no crime, um lago atrás da casa da vítima. Policiais precisaram mergulhar e conseguiram localizar a faca.

Investigadores conseguiram encontrar a faca. Fotos: Olho de Boto/SN

Delegados na frente da casa da professora. Faca estava em lago atrás do imóvel

Alexandre fazia trabalhos de limpeza na residência da professora Foto: Reprodução

Levado ao Ciosp do Pacoval, Alexandre confessou que espancou, estuprou e matou a professora com um golpe no pescoço. Ele conhecia a vítima porque fazia trabalhos de limpeza na residência.

Apesar de ter levado cartões de crédito e banco, nenhum deles foi usado. O inquérito está sendo conduzido pelos delegados Kleyson Gonçalves e Celso Pacheco, da DECCP, com apoio da Sejusp e Delegacia de Crimes Contra as Mulheres (DECCM).

 

Seles Nafes
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