Polícia identifica alunos após live com supostas ameaças de ataque à escola do Amapá

Secretário de Segurança Pública, José Neto, informou que objetivo agora é identificar se vídeo foi produzido no Amapá ou apenas transmitido por alunos do Barão do Rio Branco
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Por ANDRÉ ZUMBI

O secretário de Segurança Pública do Amapá, delegado José Neto, anunciou que a Polícia Civil já identificou dois adolescentes que podem estar ligados a uma suposta ameaça de ataques a alunos e professores da Escola Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá. A informação foi repassada durante encontro entre representantes da Sejusp, polícias e do Ministério Público do Estado nesta segunda-feira (3).

De acordo com ele, logo após a live de sábado (1º), equipes de inteligência da Sejusp e das polícias Civil e Militar passaram a atuar no sentido de identificar os responsáveis. A polícia já tem os nomes de dois menores.

“São alunos da escola e fazem parte do grupo (Confissões do Barão) onde foi feita a live. Não sabemos ainda se são eles que aparecem no vídeo e nem se o vídeo é aqui do Amapá”, enfatizou o secretário.

A polícia também trabalha com a possibilidade de o vídeo ter sido baixado e transmitido numa página do Instagram batizada de “Confissões do Barão”. Nele, dois mascarados exibem pistolas que ainda não é possível afirmar se são verdadeiras. Um deles fala em “travar a escola”, mas sem mencionar o nome Barão do Rio Branco. Hoje, por precaução, as aulas foram suspensas

Após o encontro, o secretário alertou para a gravidade do caso.

“São atos infracionais que configuram até quatro tipos penais, como incitação ao crime e ao pânico”, explicou José Neto.

Transmissão feita na noite de sábado. Fotos: Reprodução

Coletiva com órgãos de segurança, Seed e MP nesta segunda-feira

Secretária de Educação, Sandra Casemiro

Segundo ele, os dois adolescentes foram ouvidos informalmente pelos policiais durante as primeiras diligências, mas estão marcados para hoje os depoimentos deles na Delegacia de Investigação de Atos Infracionais (Deiai).

Prevenção

A secretária de Educação do Amapá, Sandra Casemiro, acredita que as ameaças eram falsas num ato isolado apenas para assustar a comunidade escolar do Barão do Rio Branco.

Segundo ela, desde o ataque numa escola de SP que deixou alunos feridos e uma professora de 71 anos morta, na semana passada, a Seed já vem discutindo atividades de prevenção nas escolas estaduais do Amapá.

“Estamos acompanhando a repercussão nos estados e municípios. Conversei com outros secretários de educação dos estados sobre o que eles estão fazendo. Estamos discutindo a criação da rede de proteção e a protocolos”, adiantou.

Seles Nafes
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