Ex-senador alega dificuldades financeiras, mas juíza mantém suspensão de CNH

Gilvam Borges pediu que a justiça reconsidere a decisão num processo em que é cobrado por uma dívida de R$ 94 mil.
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Por SELES NAFES

A juíza Liége Gomes, da 1ª Vara Cível de Macapá, rejeitou o pedido de reconsideração da defesa do ex-senador Gilvam Borges (MDB), que teve a CNH suspensa por decisão judicial. Gilvam teve rejeitado o argumento de que passa por problemas financeiros e de saúde.

Além disso, a defesa informou que Gilvam é autônomo. No entanto, a juíza comentou no processo que nenhum documento comprovando essas alegações foi apresentado.

“Ademais, o executado alegou que é autônomo, porém não declarou que atividades exerce para auferir renda, tampouco trouxe documentos a fim de comprovar suas alegações. Da mesma forma, alegou genericamente estar acometido de problemas de saúde, também sem qualquer comprovação, pois não apresentou laudo médico indicando a enfermidade que supostamente lhe acomete”, comentou a juíza ao negar o pedido.

Gilvam está sendo executado judicialmente num processo em que cobrado por uma dívida de R$ 94 mil. A cobrança é feita por um ex-fornecedor, que ajuizou também o pedido de suspensão da carteira de habilitação como meio de pressionar o político a pagar o débito.

A juíza que concedeu a liminar suspendendo o documento avaliou que Gilvam demonstra “sentimento de insignificância” diante da dívida executada.

Na semana passada, Gilvam foi conduzido para a delegacia de polícia por estar dirigindo uma motocicleta com a placa adulterada. Depois de prestar depoimento, ele foi liberado e registrou um boletim de ocorrência.  

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