Marinha apreende 1 tonelada de lagostas no litoral do Amapá

Embarcação que praticava pesca ilegal foi apreendida por patrulha naval, a 500 km de Macapá.
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Da REDAÇÃO

A Marinha do Brasil informou neste domingo (14) que apreendeu 1 tonelada de lagostas capturadas ilegalmente por uma embarcação pesqueira na costa do Amapá.

Segundo a Agência Marinha de Notícias, o barco foi abordado em alto-mar no dia 10 de maio, a 270 milhas náuticas – cerca de 500 km – de Macapá.

Apesar da distância estar fora da faixa de 370 km (200 milhas náuticas) na qual Brasil é dono de todas as riquezas nas águas e subsolo, a pesca foi considerada ilegal porque o barco pesqueiro utilizava equipamentos de pesca não permitidos. Além disso, nenhum dos sete tripulantes possuía habilitação para conduzir a embarcação.

Além do barco, os militares da Marinha também apreenderam 3 mil metros de redes e 25 pares de boias de pesca.

A carga foi doada ao Projeto Mesa Brasil Sesc, em Santana (AP). Fotos: Agência Marinha

Registrado no porto de Camocim, no Ceará, o barco pesqueiro foi conduzido pelo Navio-Patrulha (NPa) Guarujá até o cais da Capitania dos Portos em Santana (AP), a 17 km de Macapá. O deslocamento durou dois dias.

O crustáceo capturado é da espécie vermelha (Panulirus argus), no Norte comumente achada em dois bancos das costas das cidades de Macapá (AP) e Bragança (PA). A carga foi doada ao Projeto Mesa Brasil Sesc, que contribui para a garantia da segurança alimentar de pessoas em vulnerabilidade social.

Barco pesqueiro foi conduzido pelo Navio-Patrulha Guarujá até o cais de Santana

Navio-Patrulha

Incorporado à Marinha do Brasil em 30 de novembro de 1999, o Navio-Patrulha “Guarujá” está subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval e integra o Grupamento de Patrulha Naval do Norte. Com 46,5m de comprimento, 7,5m de boca (largura) e 2,3m de calado (distância entre a superfície da água e a quilha, ponto mais baixo do navio), é equipado com um canhão 40mm e duas metralhadoras 20mm. Sua tripulação é composta por 28 militares.

O navio atua nos rios da Amazônia e nos litorais do Pará, Maranhão, Piauí e Amapá, operando a partir da Base Naval de Val de Cães, em Belém (PA), com autonomia para navegar durante duas semanas, sem a necessidade de paradas para reabastecimento.

Seles Nafes
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