No AP, técnicos do MS iniciam trabalhos e Sesa pede que pais vacinem os filhos

Depois de Macapá, Pedra Branca é o município que mais preocupa a Sesa
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Por ANDRÉ SILVA

Técnicos do Ministério da Saúde desembarcaram na manhã desta terça-feira (16), em Macapá, para reforçar o combate ao surto de gripe em crianças. A ideia é mapear os pontos vulneráveis e apontar soluções imediatas para o enfrentamento da crise.

A equipe composta por dez profissionais, entre eles médicos intensivistas e especialistas em emergência pública, esteve no Hospital da Criança e Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI).

Fausto Soriano, assessor do gabinete de gestão hospitalar do MS, informou que o objetivo é identificar os gargalos e que haverá uma chamada pública a médicos intensivistas, pediatras, enfermeiros intensivistas e fisioterapeutas para reforçar a escala de trabalho no Estado.

“O Estado já solicitou ao MS reforço no que diz respeito a equipamentos e medicamentos. Equipamentos esses que já foram ontem (15) separados, já estão em fase de calibragem e testagem junto à engenharia clínica para que possamos enviar ao Estado do Amapá. E medicamentos que já estão sendo verificados e disponibilizados também”, garantiu.

Ele acredita que até o fim do dia já haverá um diagnóstico fechado apontando onde serão efetuadas as primeiras intervenções. 

Novos leitos sendo preparados no HCA

Nova ala do HCA será entregue na semana que vem com mais 94 leitos

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A secretária adjunta de Saúde, Tânia Vilhena, explicou que o Estado solicitou equipamentos a hospitais de outros estados, e que o Amapá continua pedindo a liberação de leitos no Hospital Universitário (HU). 

Ainda segundo ela, o município que mais preocupa, depois de Macapá, é Pedra Branca do Amapá, onde crianças indígenas apresentam o quadro gripal grave.

No hospitais, de acordo com a Sesa, o número de crianças internadas não diminuiu. Até esta manhã, 32 continuavam intubadas e existem outras à espera de novos leitos. Tânia Vilhena reforçou que os pais não enviem seus filhos doentes para a escola e pontuou a necessidade da vacinação. 

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“É vacina! Claro que a vacina não vai de imediato fazer efeito. Ela precisa de um prazo e esse prazo começa de hoje. Não deixe de fazer. A vacina quebra o ciclo. Quanto mais chegar vacina, mais colocaremos à disposição da população”, garantiu.

O governador Clécio Luís (SD) e a secretária de Saúde Silvana Vedovelli estão em Brasília fazendo as tratativas corpo-a-corpo no MS.

Seles Nafes
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