Ratos d’água roubavam tinta de navios internacionais na costa do Amapá, diz PF

Operação ocorreu nos Bairros Elesbão, Ilha de Santana e Comunidade do Ambrósio, no município de Santana, a de 17 km de Macapá.
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Da REDAÇÃO

Agentes da Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá cumpriram, na manhã desta sexta-feira (5), 15 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão preventiva contra uma quadrilha de ratos d’água, que roubavam tinta de navios mercantes na costa do Amapá, segundo as autoridades.

As ordens judiciais foram cumpridas nos Bairros Elesbão, Ilha de Santana e Comunidade do Ambrósio, no município de Santana, a 17 km de Macapá. A ação foi chamada de Operação Nereus.

As investigações iniciaram-se após diligências realizadas pela Força Tarefa de Segurança Pública e pela Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CONPORTOS), que informou acerca das constantes ações de “piratas”, mais conhecidos como “ratos d’água”, onde estariam praticando de forma corriqueira, furtos em navios mercantes na foz do rio amazonas, próximo à costa do Amapá e em embarcações fundeadas nas áreas ribeirinhas de Macapá, Santana e adjacências.

Durante as investigações foi possível identificar inúmeros boletins de ocorrências, dentre os quais, cerca de 40% eram informando os furtos e/ou roubos refentes à “tinta naval”, material bastante utilizado nas embarcações para reparo e de considerável valor comercial. As práticas delituosas ocorriam, em sua maioria, no período noturno. Os indivíduos utilizavam nas ações duas lanchas que ficavam ancoradas na Ilha de Santana.

Tintas navais foram apreendidas

Operação ocorreu na ….

… Ilha de Santana

A FTSP identificou pelo menos dez indivíduos, com fortes indícios de participação nos crimes na área. Um dos envolvidos teria supostamente participado do latrocínio de um velejador neozelandês, cuja embarcação foi invadida em 5 de dezembro de 2001.

Em uma das ações do bando, ocorrida no dia 28 de fevereiro, eles adentraram a bordo de um navio proveniente do Chipre, fizeram um tripulante de refém ao ser amarrado pelas mãos e pés e ter os olhos vendados e roubaram a tinta que havia a bordo.

A Força Tarefa levantou ainda que os investigados estariam utilizando um depósito, localizado na baixada do Ambrósio, em Santana, para armazenar os equipamentos utilizados nas ações (tintas navais, embarcações, lonas e cabos).

Seles Nafes
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