Suspeito de assassinar líder comunitário morre em tiroteio com o Bope

Conflito ocorreu no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um dos suspeitos de envolvimento no homicídio de um líder comunitário morreu em confronto com militares do Bope, na noite desta segunda-feira (22), no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.

A comunidade é a mesma onde o líder comunitário Ronaldo Moraes da Silva, de 62 anos, foi executado, há 10 dias, quando se preparava para mudar de casa.

A troca de tiros entre uma equipe da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam/Bope) e Warllen Souza dos Santos, de 22 anos, aconteceu por volta de 22h30, dentro de uma quitinete, na Rua José Lourenço de Sena, após denúncia anônima.

A informação passada à polícia era que o suspeito estaria numa motocicleta preta, placa QLO 3402, armado e comercializando drogas na zona norte da capital amapaense.

Corpo do suspeito …

… foi removido …

… para o Departamento Médico Legal. Fotos: Olho de Boto/SN

Arma usada no confronto e droga apreendida no local

Na chegada da polícia ao local, Warllen teria atirado em direção aos policiais e acabou morrendo no revide.

O delegado Wellington Ferraz, da Delegacia de homicídios, confirmou à reportagem que o nome o bandido figura entre os envolvidos no assassinato do líder comunitário.

Na noite de ontem, os militares do Bope disseram que patrulhavam pelo Bairro Novo Horizonte, na mesma região onde Ronaldo Moraes foi morto, quando avistaram a motocicleta citada na denúncia.

O veículo estava estacionado em frente a uma vila de quartos. Foi feita a aproximação para a averiguação e o indivíduo, visto na área externa da quitinete, se abrigou no imóvel e recebeu a patrulha a tiros. Com ele, além da arma de fogo utilizada contra os policiais, foram encontradas porções de drogas.

Após o disparo, líder comunitário saiu correndo em busca de socorro e caiu em frente a residência de um vizinho. Foto: Olho de Boto/SN

Ronaldo Moraes foi executado com um tiro no tórax, na noite do dia 13 deste mês, na frente da casa onde morava, enquanto servia água para o autor do disparo.

Após o crime, o atirador fugiu. Apavorada, a família da vítima teve que abandonar a casa e se mudar logo depois do crime para outro bairro.

Seles Nafes
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