Em Santana, PM registra 46 mortes violentas em 6 meses

Município é palco de guerra de facções. Polícia Militar do Amapá fez balanço e avaliação das ações no 1° semestre de 2023.
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Por JONHWENE SILVA

O comando do 4° Batalhão da Polícia Militar em Santana, a 17 km de Macapá, fez um balanço da criminalidade e uma avaliação das ações de segurança no 1º semestre de 2023.

Os dados foram apresentados e analisados pela comandante do batalhão, tenente-coronel Eliene Tork, nesta quinta-feira (29), em apresentação à imprensa e à comunidade, na sede da unidade.

Dados apontam que houve melhoria no combate à criminalidade na cidade. Entretanto, os índices estão longe do ideal – sobretudo porque o município segue sendo palco da guerra entre facções rivais.

De janeiro a junho deste ano, foram registrados 46 óbitos por morte violenta, com os meses de janeiro e fevereiro concentrando o maior número, 12 e 11 casos, respectivamente. Março foi o mês com menor número: apenas 2.

Os dados foram apresentados e analisados pela comandante do batalhão, tenente-coronel Eliene Tork. Foto: Jonhwene Silva/SN

Outro número, que pode ser considerado positivo, se refere aos casos de roubo. Em 2022, foram registrados 213 nos seis primeiros meses. No mesmo período de 2023, 117 casos até o momento. Uma redução de 45,07%, que para a comandante Eliene Tork é resultado do trabalho de inteligência da unidade em parceria com a comunidade.

“Nós intensificamos nossas ações de proximidade com a comunidade, aliando o trabalho com o setor de inteligência. Com isso, tivemos resultados positivos que nos levam a acreditar que tivemos ações positivas”, avaliou.

Nos casos de violência doméstica, uma das medidas adotadas para combater esse tipo de crime foi a Patrulha Maria da Penha, onde uma viatura presta atendimento exclusivamente, para estes casos. Enquanto no ano passado houve 389 casos, em 2023 esse número caiu para 306, uma redução de 21,33%.

Atualmente, o 4° BPM conta com um efetivo de 178 policiais. Foto: Jonhwene Silva

“Esse foi um dos pontos mais comemorados, pois são casos que ferem a dignidade e o direito das mulheres. Nosso trabalho com a patrulha Maria da Penha, conseguiu essa redução e tenho certeza que vamos continuar, graças ao esforço do quarto batalhão e da sociedade de um modo geral”, finalizou Eliene Tork.

Atualmente, o 4° BPM conta com um efetivo de 178 policiais, sendo que pelo menos 9 realizam procedimento na junta médica.

Seles Nafes
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