Fake news: investigação confirma que post atribuído a senador é montagem

O print fake circulou nas redes sociais no dia 13 de junho, na semana passada.
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Da REDAÇÃO

A Delegacia de Crimes Cibernéticos do Amapá confirmou que a imagem de um print sobre uma ‘taxação do açaí’ que teria sido supostamente postada pelo senador do Amapá, Randolfe Rodrigues, é, na verdade, uma fake news. A confirmação é da delegada titular a especializada, Aurea Uchoa.

Ela emitiu uma certidão que reconhece a inverdade do conteúdo, divulgado nas redes sociais como se fosse de autoria do parlamentar.

“Adiante-se, que, no curso da investigação, já restou apurado que a imagem exposta e utilizada na prática criminosa se trata de montagem realizada, inclusive de forma grosseira, a qual foi retirada de uma postagem original e posteriormente manipulada”, diz o documento que comprova a falsa notícia.

O print fake circulou nas redes sociais no dia 13 de junho, na semana passada. A montagem, observou a polícia, foi feita a partir de uma postagem verdadeira do senador, feita naquele dia às 18h53 no Twitter, que tratava da MP que traz de volta o Programa Minha Casa, Minha Vida. O mesmo horário usado na montagem falsa não deixou dúvidas.

Postagem verdadeira do senador, feita naquele dia às 18h53 no Twitter, sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida

“Taxar nosso açaí? Soa muito absurdo! Jamais defenderemos qualquer ação que prejudique uma população que tanto precisa de incentivos e políticas públicas”, ressaltou o senador.

A investigação prosseguirá. Ela é relacionada a crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria. Dentre estes delitos, o mais grave é a calúnia, que, caso comprovada, pode resultar na pena de detenção de 6 meses a 2 anos.

Randolfe Rodrigues: “Não permitiremos que nos usem para propagar mentiras”. Foto: Arquivo/SN

A assessoria do parlamentar afirmou que ainda está sob investigação o crime de falsa identidade, que é atribuir falsa identidade para obter vantagem ou causar prejuízo a terceiro. Neste caso, a pena pode ser de 3 meses a 1 ano.

“Não permitiremos que nos usem para propagar mentiras. Após veiculação de uma publicação mentirosa, tomamos as medidas cabíveis e denunciamos à polícia”, explicou Randolfe.

Seles Nafes
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