Por ANDRÉ SILVA
Os profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS), no Bairro Amazonas, às margens da BR-210, zona norte de Macapá, voltaram a reclamar da falta de segurança no local.
No final da tarde de quinta-feira (15), criminosos quebraram o vidro do carro de uma servidora, levaram a bolsa dela e usaram o cartão de crédito em compras. O crime ocorreu por volta de 16.
Não foi a primeira vez que servidores reclamam da insegurança na UBS. Em maio de 2021, assaltantes entraram na unidade e chegaram a dar tiros durante o roubo. Uma servidora foi atingida no pé. Outro disparo atingiu a parede, a marca do tiro ainda é visível.
O enfermeiro Edigar Rodrigues disse que após o episódio de 2021, a Prefeitura de Macapá contratou serviço de vigilância para a unidade. Entretanto, segundo o enfermeiro, o vigilante parou de ir no início deste ano. De lá pra cá, nenhum outro profissional foi enviado para ficar no lugar dele.
“Frequentemente, a gente tem enfrentado problemas com a falta de segurança. Principalmente no horário da tarde. Nossa Unidade Básica é isolada, distante do centro urbano e isso gera uma facilidade para cometimento de crimes. Tem a PRF aqui próximo, mas mesmo assim, quando ocorre alguma situação, a gente liga para a polícia, eles demoram chegar”, reclamou o enfermeiro.
Ele afirma que os dois fatos não são isolados e que os assaltos em frente à unidade, ou ao redor dela, têm se tornado comum.
“Assaltam pacientes quando eles saem daqui. Levam bicicletas. A gente vive uma constante sensação de medo aqui”, protestou Edigar.
O técnico em enfermagem Everton Carlison é servidor na unidade há três anos. Ele relatou que a situação piora cada vez mais. Segundo o profissional, a moça que teve o vidro do carro quebrado já havia relatado, anteriormente, no grupo de WhatsApp da Unidade, que havia sujeitos estranhos circulando a UBS.
“Tudo isso acontece pelo fato de não ter um vigilante. Uma pessoa pronta para inibir a ação do criminoso. Aqui para trás é área de mata, eles [os bandidos] aproveitam isso. O bom seria termos um vigilante para inibir os criminosos e uma pessoa na porta fazendo a seleção de pessoas que entram no local”, sugeriu o servidor.
A Prefeitura de Macapá ficou de se posicionar sobre a situação.