Síndrome gripal: internações diminuem, mas situação ainda preocupa

Segundo o governo, corredores já não são ocupados por pacientes à espera de leitos.
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Por ANDRÉ SILVA 

A Secretária Estadual da Saúde (SESA) atualizou, nesta quarta-feira (21), os números da situação de emergência por conta de internações provocadas pela crise de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

Segundo os números, 367 pessoas estão internadas em decorrência de SRAG em todo o estado do Amapá. Dessas, 236 são crianças na faixa etária de 28 dias a 11 anos de idade. Em UTI’s, 97 pessoas continuam internadas, 47 delas são crianças. Desde o início da crise, 14 crianças já morreram em decorrência do surto.

A instituição detalhou que do número de crianças internadas, 6 estão na faixa etária de 0 a 28 dias, 61 de 29 a 6 meses, 132 de 7 meses a 4 anos e 37 de 5 a 11 anos.

O número de internados é menor do que o registrado no pico da doença, em 25 de maio, que chegou a 374 pessoas.

Número atual de internados é menor do que o registrado no pico da doença, em 25 de maio

Os três hospitais que atendem à Região Metropolitana de Macapá – da Criança e adolescente (HCA), Estadual de Santana (HES) e Vila Amazonas –, apresentam redução na ocupação de leitos clínicos. Infelizmente o mesmo não ocorre com as UTI’s. 

“Houve uma diminuição no sentido do crescimento das infecções, mas ainda tem um quantitativo de pessoas adultas internadas. Apesar de temos uma diminuição no crescente desses casos, não chegamos no platô de estabilização e não declinamos”, destacou a secretária adjunta de assistência à saúde, Tânia Vilhena.

No último dia 1º de junho, o Governo do Estado anunciou que o Amapá bateu a meta vacinal em crianças contra a influenza, mas o efeito ainda não pode ser observado nas internações porque o imunizante, destacou a secretária, leva até 15 dias para começar a proteger o corpo.

Secretária adjunta de assistência à saúde, Tânia Vilhena

“Apesar de termos chegado à cobertura vacinal do público alvo, há aqueles que não são desse público e que expõem as outras pessoas ao vírus. Então, a melhor solução é que em o aparecimento de qualquer sintoma, ela tome o cuidado de se expor àquelas pessoas que ainda não estão vacinadas”, orientou a subsecretária.

Seles Nafes
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