Trabalhadores de prestadora de serviço cobram pagamento de acordo

Grupo de funcionários de terceirizada ligada a Equatorial teve que deixar a área da empresa
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Atualizada às 16h10

Por JONHWENE SILVA, de Santana

Na manhã desta terça-feira (25), um grupo de trabalhadores de uma empresa que presta serviços para a CEA Equatorial realizou uma manifestação em frente a subestação do município de Santana, cidade a 17 km de Macapá.

Em vídeos gravados pelos próprios funcionários que ganharam as redes sociais, é possível vê-los deixando as dependências da empresa.

Em grupos de WhatsApp, muitos entenderam que a manifestação era de funcionários contra a Equatorial por suposto atraso no pagamento de salários.

Na verdade, após ficarem do lado de fora do portão de acesso, os trabalhadores passaram a cobrar o pagamento de um suposto acordo coletivo que a empresa terceirizada Ultra (contratada pela Equatorial) não estaria cumprido.

Os funcionários decidiram cruzar os braços e cobrar uma posição da prestadora.

“Olha aí, Ultra. Colocou a galera e os trabalhadores tudo para fora. Trabalhadores foram reivindicar os seus direitos. Questão de dissídio que as outras empresas, parceiros da Equatorial tão recebendo um valor e a Ultra não quer pagar”, afirmou em vídeo, um dos trabalhadores.

O Portal SN entrou em contato com as empresas. A CEA Equatorial limitou-se apenas em informar que não possui nenhum débito com a empresa em questão. Já a Ultra, por meio de nota, informou que a paralisação se deu no horário de saída das equipes para as frentes de trabalho.

A Ultra afirmou que o movimento foi provocado por um representante do Sinticop, sem comunicação prévia e/ou apresentação de pauta reivindicatória, o que contraria os ritos legais. Também afirmou que essa entidade sindical não representa os empregados da empresa. De acordo com a terceirizada, a paralisação teve baixa adesão e cerceou o direito
de ir e vir das equipes, impossibilitando-as de sair do pátio operacional.

“A reivindicação apresentada acerca de aumento salarial não tem qualquer fundamento do ponto de vista trabalhista, visto que conforme Convenção Coletiva dos empregados este assunto vem sendo discutido e ajustado junto ao Sindicato Sticc, estando dentro dos trâmites de negociação. O acordo de reajuste está previsto e pactuado com o Sindicato Sticc para ocorrer a partir
de Agosto de 2023 com o pagamento, caso exista, de quaisquer valores retroativos dentro do próprio mês, com data máxima prevista para o dia 28/07/23”, traz o comunicado.

Seles Nafes
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