Por IAGO FONSECA
Cerca de 36 mil servidores públicos do Amapá poderão atualizar informações cadastrais no regime de previdência estadual, a Amapá Previdência (Amprev), a partir de 16 de outubro. O Censo Previdenciário 2023 foi lançado nesta quinta-feira (31) pelo governo.
O levantamento busca criar uma base de dados para avaliações de risco econômico, atualização de segurados e adoção de políticas públicas aos servidores, ativos e inativos, civis e militares dos órgãos que compõem os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como aposentados e pensionistas já registrados.
Servidor público há 29 anos, o engenheiro civil Giovani Fonseca, de 58 anos, acredita que a atualização de dados possibilita um preparo dos servidores ativos para o momento da aposentadoria, com a antecipação dos documentos necessários para o cadastro.
“O censo mostra que você existe para a previdência e aí ela pode dar para gente a segurança que buscamos com anos de trabalho. É a garantia de recebimento desse dinheiro que é investimento nosso”, comenta o engenheiro.
O censo será obrigatório para todos os trabalhadores, com início das coletas de informações previsto para 16 de outubro, de forma presencial ou virtual, quando a Amprev terá definido a empresa que fará os procedimentos.
“Vamos ter a dimensão necessária para podermos estabelecer e continuar a salvaguarda dos recursos previdenciários, mas para isso precisamos conhecer quantos somos, quem somos e aí definir e fazer as entregas necessárias para os planejamentos”, afirmou o diretor da Amprev, Jocildo Lemos.
O decreto que institui o programa, assinado nesta manhã, estabelece normas para realização. Com o termo de referência, o órgão será feito o processo licitatório para homologar a empresa que fará o levantamento.
Cada servidor terá um levantamento individual para produzir um quadro geral detalhado para melhorias no regime de aposentadoria, segundo o governador do Amapá, Clécio Luís (SD).
“Os primeiros concursos públicos foram em 1992 e haverá uma leva muito maior de servidores que irão se aposentar daqui para frente. Precisamos ter uma visão mais clara, para termos um trato melhor dessas informações e para atingirmos certificações fundamentais para uma previdência mais segura”, concluiu o governante.