Em Santana, mulheres sofrem violência a cada 2h, diz Rede de Proteção

Segundo órgãos, município a 17 km de Macapá, tem fortalecido ações e campanhas para combater esses crimes.
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Por JONHWENE SILVA, de Santana

No dia 7 de agosto, data que marca os 17 anos de existência da Lei Maria da Penha, a Rede de Proteção à Mulher do município de Santana divulgou um dado preocupante: a cada 2 horas e 9 minutos, uma mulher é vítima de algum tipo de violência na cidade.

Esses dados, coletados pela rede de proteção da localidade expõem uma realidade alarmante e exigem uma análise mais profunda sobre o panorama da violência de gênero na região.

O aniversário de criação da Lei Maria da Penha coincide com a campanha Agosto Lilás, uma iniciativa que busca promover a conscientização e o combate à violência contra a mulher nos estados e municípios.

Diversas ações são desenvolvidas, incluindo palestras, blitz educativas e a distribuição de kits de higiene chamados de ‘amigo lilás’ para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Entre as ações do mês estão…

… blitz educativas…

… e distribuição de kits de higiene chamados de ‘amigo lilás’ para mulheres em situação de vulnerabilidade

Segundo Ester de Paula, ativista do segmento, a Fundação Orvalho de Hermon e a Rede de Atendimento à Mulher de Santana (Rams), procuram coletar dados e outras informações para nortear decisões contra o problema.

“A compilação de todas as informações provenientes da rede de proteção, que engloba desde a secretaria de políticas públicas para as mulheres até a delegacia da mulher e todo o sistema de proteção, nos conduz a essa chocante constatação: a cada duas horas duas e nove minutos, uma mulher é vítima de violência”, enfatiza Ester de Paula.

Segundo ela, as estatísticas abrangem diversos tipos de violência, incluindo a física, sexual, doméstica, psicológica e moral, todas elas demonstrando a persistência e complexidade desse problema social.

A secretária de Políticas Públicas para as Mulheres de Santana, Léa Soryana, enfatiza a necessidade de fortalecer a rede de proteção e ampliar as medidas de acolhimento para mulheres em situação de risco.

“O fortalecimento da rede de proteção ganha destaque, especialmente neste mês denominado agosto lilás. A Lei Maria da Penha completa 17 anos e é evidenciar a importância do acolhimento, da luta e do enfrentamento à violência contra a mulher. Nesse contexto, convidamos a todos a refletir e nos questionamos: Qual é a sua atitude lilás?” conclama Léa Soryana.

Seles Nafes
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