Fenômeno raro pode ser visto no céu do Amapá

A ‘Lua azul’ é a mais brilhante do ano e só volta a ocorrer em 2037.
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Por IAGO FONSECA

Uma ‘superlua azul’ cheia e luminosa poderá ser vista na noite desta quarta-feira (30) no Amapá. O diferencial das demais é que a Lua cheia, em um mesmo mês, ocorre a cada dois anos, fenômeno chamado de ‘Lua azul’. Desta vez, o satélite estará mais próximo da Terra, tornando o evento ainda mais raro.

A previsão é que o satélite natural apareça no horizonte leste a partir das 18h15. O ápice de brilho poderá ser observado por volta das 22h30 em Macapá, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

A superlua ocorre porque a órbita lunar ao redor da Terra não é uma circunferência perfeita, mas sim uma elipse (um círculo ‘achatado’), aproximando e afastando do planeta durante o percurso. Essa variação na proximidade faz com que o disco prateado pareça maior e mais brilhante para quem observa.

A última vez que essa conjunção ocorreu foi em 2018. Amantes e entusiastas da astronomia poderão observar o evento em pontos turísticos de Macapá. Alguns grupos irão se reunir no monumento Marco Zero do Equador e no Trapiche do Santa Inês.

O efeito lunar poderá ser visto a olho nu de qualquer local com o céu aberto

A fotógrafa Nani Rodrigues pretende se unir a outros profissionais da área para registrar a raridade no Trapiche do Santa Inês nas noites de 30 e 31.

“Não sou muito conhecedora, mas a lua me encanta de um jeito que nem sei explicar. Serão vários fotógrafos apaixonados por ela na orla”, conta a fotógrafa.

O efeito lunar poderá ser visto a olho nu de qualquer local com o céu aberto, mas para quem quer ver ‘de perto’ o clube de astronomia no Amapá (Mirzam) terá programação dedicada no monumento Marco Zero, com disponibilização de equipamentos em comemoração aos 10 anos do grupo.

Nani Rodrigues pretende se unir a outros profissionais da área para registrar a raridade

“O evento é gratuito. Vamos fornecer telescópios para observação a todos os públicos”, conta o engenheiro Victor Monteiro, integrante do Mirzam.

Apesar do nome, a lua não adquire a cor azul nesta ocasião. A origem do termo vem de uma expressão romântica inglesa que se refere a “um acontecimento raro”.

 

Seles Nafes
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