MDB quer saber onde foram gastos R$ 410 mil

Legenda, que era comandada por Gilvam Borges (foto), afirma que não encontrou contabilidade dos recursos do fundo partidário de 2022
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Por SELES NAFES

Depois de perder o comando do partido, o ex-presidente do MDB do Amapá, Gilvam Borges, agora é alvo de “fogo amigo”, mas não tão amigo assim. A nova direção do partido, comandada pelo deputado federal Acácio Favacho, ajuizou uma ação na justiça exigindo que o ex-gestor preste contas dos recursos recebidos do fundo partidário de 2022.

A ação, que tramita na 5ª Vara Cível de Macapá sob responsabilidade do juiz Moisés Diniz, tem um pedido de liminar para que Gilvam apresente cópias de contratos, notas fiscais e outros comprovantes de despesas do partido no prazo de cinco dias. Em caso de desobediência, que ele seja multado em R$ 5 mil.

Outro pedido é para que Gilvam apresente a prestação de contas completa do exercício de 2022, no prazo máximo de 15 dias.

O MDB alega que extratos bancários comprovam gastos de R$ 410 mil, entre janeiro e dezembro de 2022. No entanto, a direção da legenda não teria encontrado a contabilidade acerca dessas despesas, o que pode impedir o partido de receber novos recursos do fundo partidário.

Trecho do pedido do MDB na justiça

O magistrado determinou que o ex-presidente seja notificado para contestar ou apresentar a prestação de contas no processo.

Procurado pelo Portal SN, Gilvam Borges ainda não se posicionou sobre o assunto.

Número do processo: 00245275220238030001

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