Suspeito usava timbres da PMM e CREA para aplicar ‘golpe do terreno’, diz PF

Respaldados por ordens de busca e apreensão, os policiais entraram em dois endereços nos bairros Boné Azul e Buritizal, em Macapá.
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Da REDAÇÃO

Policiais da Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá, respaldados por ordens de busca e apreensão, entraram em dois endereços nos bairros Boné Azul e Buritizal, em Macapá, ligados a um suspeito de praticar o ‘golpe do terreno’ – no qual as vítimas pagam por um imóvel a um falso proprietário.

A investigação teve origem a partir de uma denúncia recebida na sede da Polícia Federal. A acusação relatou que um homem de 28 anos oferecia lotes para compra e venda em plataformas online de comércio. As informações demonstram que o golpe ocorria desde 2020.

O suspeito, de 28 anos, se apresentava como proprietário dos lotes e utilizava documentos falsos para ganhar a confiança das vítimas, com timbres da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) e do Conselho Regional de Engenharia do Amapá (CREA-AP).

Os anúncios inicialmente eram feitos por meio do perfil de sua suposta namorada. Posteriormente, o número de contato do suspeito foi repassado para dar continuidade ao processo de negociação.

Uma das ocorrências secundárias envolveu a venda de um terreno no condomínio Moradas das Palmeiras, por R$ 20 mil, culminando na concretização do negócio fraudulento.

Agentes apreenderam documentos

O modus operandi envolve a realização de visitas aos terrenos por parte do investigado e das vítimas. Os contratos eram então formalizados e autenticados em Cartório, com documentos com assinaturas falsas de autoridades e servidores municipais.

Ainda segundo a polícia, para dar mais ainda uma aparência de idoneidade, o suspeito se apresentava como um funcionário da Prefeitura de Macapá, exibindo um crachá. Ele alegava possuir vantagens relacionadas a infraestruturas e alvarás para construções nos terrenos comercializados.

O investigado, que não teve o nome divulgado, poderá responder pelos crimes estelionato, usurpação de função pública e falsificação de documento público.

Seles Nafes
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