“Alívio grande”, desabafa mãe após a filha ser beneficiada com reconhecimento de paternidade

A ação "Cidadania no Terreiro" levou serviços como solicitação de Registro de Nascimento Tardio, 2ª via de certidão de nascimento, vacinação e fisioterapia
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Por CAROLINA MACHADO

A dona de casa Ellen Picanço conta que a data de hoje é marcada pelo sentimento de alívio. A filha dela, a pequena Luara Picanço, de 11 anos, foi beneficiada com o reconhecimento de paternidade durante a ação social “Cidadania no Terreiro”, realizada neste sábado (23), no bairro Jardim Felicidade, zona norte de Macapá.

“É um alívio muito grande. Porque apesar de ser uma criança, a minha filha já entendia que não havia o nome do pai na certidão dela. Ela me cobrava muito por isso e, após conversarmos amigavelmente, o pai dela se voluntariou em registrar na certidão dela o nome dele como pai. Então, estou muito feliz por isso”, declarou.

Luara ganhou o reconhecimento da parternidade…

… e também recebeu vacina na ação social. Fotos: Carolina Machado/SN

Ellen Picanço conta que tomou conhecimento da ação por meio de anúncio feito de porta em porta. “Então quando eu soube que teria esse serviço nessa ação, conversei com o pai dela e trouxemos todos os documentos necessários. Agora já está tudo resolvido. Vamos só esperar uns dias para termos a certidão impressa em mãos”, explicou.

Ação leva diversos tipos de serviços às comunidades

 

A ação Cidadania no Terreiro foi realizada pelo Centro Religioso de Matriz Africana Xwè Acè Nã Djohun e teve como público alvo a população que reside nas imediações do local. Na ocasião, foram realizadas ações integradas da Defensoria Pública do Estado do Amapá, Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde de Macapá e o Centro Acadêmico de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá. Dentre os serviços oferecidos à população estavam solicitação de Registro de Nascimento Tardio, 2ª via de certidão de nascimento, vacinação e fisioterapia.

Danielle Barriga: religião promovendo cidadania

Para dirigente do Xwè Acè Nã Djohun, Danielle Barriga, a iniciativa é uma forma de demonstrar o papel social da religião com a comunidade.

“A gente vive numa periferia e vemos que as pessoas aqui necessitam desse tipo de serviço. Além disso, a gente pode mostrar que podemos trazer serviços como esses para a nossa comunidade através da nossa religião. Então, fico muito feliz de ver que contribuímos de fato em resolver certas questões da vida das pessoas”, concluiu.

Seles Nafes
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